Re: Joinville - Levigarian B. Baudelaire e Micaela Braga

por Micaela Braga Sáb Jan 26, 2013 2:54 pm

A moto se aproxima cada vez mais de mim e então pude ver um jovem de uns 25 anos e antes de ele falar algo eu já subi rapidamente na traseira da moto e já falo subitamente:
" Corre! Eles são rápidos e podem nos alcançar logo!"

E coloco o capacete que ele me deu e depois olho para trás vejo aquelas coisas enormes correndo muito rápido e começo a pensar " Porque essas coisas querem me atacar? Parecem ter muita raiva de mim... mas isso é fantasioso demais, agora começo acreditar que aquelas coisas de livros de mitologia existem mesmo! E porque esse cara apareceu e parecia estar ali pra me ajudar mesmo sendo que eu nunca vi ele antes?
Enfim, ainda estou viva e confusa, mas acho que o homem da moto pode me dar muitas explicações sobre o que ocorrer hoje."

por **Ares** Sáb Jan 26, 2013 4:13 pm

A moto parte em alta velocidade e logo em seguida parte o carro. É claro que logo o carro já havia ficado para trás, mas depois de alguns minutos de sossego, outra moto apareceu em seu encalço.

O rapaz pilotando a moto suava muito, e Micaela pode reparar que na sua cintura, havia uma faca embainhada.

Os dois dobram uma esquina e começam a ir para uma parte mais afastada da cidade.Depois de um tempo, a moto diminui a velocidade, e chega em um barracão, muito afastado do centro, portanto a sua volta só se viam terrenos vazios e rodovias ao longe.

-Precisamos entrar... é uma prisão.. precisamos matá-los...

A voz do rapaz é de aflição quando os dois começam a correr na direção do galpão aparentemente abandonado.

por **Levigarian B. Baudelaire** Dom Jan 27, 2013 7:47 am

Nenhum movimento, nada que informasse que possuía mais alguém além de mim nesse lugar.

Ficar encarcerado ja estava me deixando louco, quem eram esses semideuses, quando que ele os traria, pelo visto teve algum tipo de dificuldade para trazer os demais.

Me perguntava quem era esse mestre ao qual ele se referiu, não me agradou o fato de ser ameaçado por ele.

Novamente pensei em minha mãe e se ela sabia o que estava acontecendo comigo, se ela tinha ouvido minha prece no dia anterior, sei que os deuses não costumam dar respostas diretas, mas algum tipo de sinal teria sido de grande alivio, eu sabia que ela tinha me ouvido, mas não tinha certeza se ajudaria, mas permaneci feliz em saber que ela era minha progenitora.

Ainda tentava arrancar um pedaço do assoalho se o mesmo fosse de madeira, pois não tivera sucesso com relação a isso.

Sentei a um canto com as mãos contornando os joelhos, observando a penumbra, pois nada além dela eu conseguia ver.

O silêncio estava me matando.

por Micaela Braga Dom Jan 27, 2013 3:01 pm

Quando percebi que o carro havia ficado para trás senti um pouco de alívio, mas sabia que não ia ser por muito tempo. O cara da moto também ficou mais tranquilo e assim fomos andando por um caminho que nunca tinha passado antes. Estávamos indo cada vez mais na direção de um lugar afastado. Olhei para trás para assegurar que nada estava nos seguindo e ao longe percebo uma moto que parecia querer nos alcançar. Meu medo e aflição começaram a surgir. Olho para o moço da moto e ele estava suando muito e nesse momento ele percebe a moto vindo e consequentemente aumenta a velocidade.

Pouco tempo depois, o cara da moto vai diminuindo a velocidade e me deparo com uma especie de galpão ou um lugar grande abandonado no meio do nada. Logo pergunto:
- O que a gente está fazendo aqui? Quem é você? O que são aquelas coisas? Por que estão atrás de mim?

Ele me puxa rapidamente pelo braço e diz que precisamos entrar dentro daquele galpão para matar aqueles monstros...
Vejo que ele está com uma faca embainhada na cintura. Queria entender realmente por que ele estava me ajudando, mas naquele momento fiquei aguardando suas respostas, ele parecia nervoso demais para responder todas aquelas perguntas.
Então entramos e dentro vejo um cômodo grande,que para mim parecia uma recepção, ele me mandou fechar a porta e fomos adentrando e vejo muitos cômodos sujos e vazios, e então ele entra num deles e tira outra faca de uma gaveta e coloca entre seu cinto e sua calça. Sem hesitar gritei:
- Me dê essa faca por favor? Eu estou sem nada pra me proteger e estou com muito medo de tudo...

Não o desobedeci e segurei com força ficando atenta e olhando para todos os lado e iria seguir todas as suas instruções porque ele parecia saber muito bem o que estava fazendo.

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