Re: Florianópolis - Héctor Esteban, Alexa Diamond e Trystan Martell

por **Trystan Martell** Qui Jan 24, 2013 12:03 am

Perfeito... -Murmuro para mim mesmo sorrindo para Alexa, agradecendo-a ao mesmo tempo. Então vou até a Dracaenae e tento cravar minha faca de bronze no pescoço para finaliza-la, não me entenda mal, não queria ser maldoso...era na verdade um golpe de misericórdia para ela não sofrer (Apesar de ela estar me atacando) porém claro, queria ver aquela coisa morrer, ou explodir em pó como nos meus sonhos

por **Zeus** Qui Jan 24, 2013 12:12 am

Trystan dá o golpe de misericórdia no monstro, que se dissolve em pó.

Os dois se olham com a mesma expressão nos olhos.
Eram semideuses, e suas vidas mudariam muito dali em diante.

Exp Máxima (Dupla): 600
Participação Alexa: 0.5
Participação Trystan: 0.5

Alexa
Exp Máxima: 300
Nota: 0.9
Exp Recebida: 270
Dracmas: 200

Trystan
Exp Máxima: 300
Nota: 0.8
Exp Recebida: 240
Dracmas: 180

por **Trystan Martell** Qui Jan 24, 2013 11:47 am

Os últimos 6 dias não foram os melhores, mas admito que foram os mais interessantes.
Depois que dei o golpe de misericórdia na Dracaenae, Alexa e eu apenas nos entreolhamos e falamos em uníssono que deveríamos voltar para nossa casa, e foi o que fizemos. Manti a faca de bronze escondida, o que não foi difícil no prédio já que o porteiro estava dormindo [Ainda acho que vamos ser assaltados algum dia por conta desse folgado] difícil foi manter escondido do meu meio-irmão que vive mexendo em tudo do apartamento inteiro, principalmente nessa semana que estava de suspensão [Nem me pergunte]
Escondi no primeiro lugar que pensei, embaixo do sofá (Não no chão, no meio). Logo depois, abri meu notebook e comecei a pesquisar sobre mulheres cobras, vi que eram da mitologia grega, mas o que isso tinha a ver com o ocorrido em uma praça de Florianópolis? Aquilo era na Grécia, porém isso pelo menos me abriu portas para saber onde deveria pesquisar. Deuses, heróis, titãs, batalhas e monstros horríveis, aquilo era muito fantasioso para meu gosto, eu deveria estar louco mas acabei acreditando nessas coisas. Percebi alguma relação entre mim e essas histórias e então decidi perguntar para a única pessoa que podia me responder...Meu pai.
Como era de imaginar ele estava trabalhando, vi que desenhava um projeto que parecia ser grande e estava com vários livros na mesa, pesquisando. Geralmente eu iria pedir algo e ele falaria "Sim" sem saber o que era, mas dessa vez quando falei a meu pai da Dracaenae (Sem citar a parte de que eu continuei com a faca, claro) ele ficou de olhos arregalados e nervoso e quis desviar o assunto, tentei voltar mas eu depois de um tempo desisti, não tinha lógica discutir com alguém que não quer responder. Continuei a pesquisar sobre essas coisas e, finalmente tomei uma decisão, provavelmente a pior da minha vida , mas como sempre digo quem arrisca não petisca. Decidi fugir, claro que gostaria de fazer um plano decente e tinha que participar do campeonato de xadrez então não apenas sairia sem rumo.
Dia 16 chegou e eu já tinha ganho o campeonato de xadrez da escola no dia anterior (O que não deixou os outros garotos muito felizes porém provavelmente seria a última vez que me veriam então não me preocupei) e quando cheguei em casa, adivinha? Meu meio-irmão estava com a faca de bronze na mão e um sorriso maldoso na cara, ele falou:
--O que isso está fazendo aqui? --Ele continuava com seu sorriso e estava em cima do sofá, e eu estava do lado de uma cadeira da sala
-- Não importa, me dê isso já --Falei estressado com ele
--Fale logo o que está fazendo com uma pistola na casa --Agora eu estava realmente confuso...O que ele via?
--Me dê isso logo --Falei um pouco estressado, ele enxergar uma pistola só pioraria as coisas e precisava pegar isso rápido
--Só se você me pegar -- Ele disse rindo e prestes a pular de cima do sofá [Sério, a infantilidade do garoto me surpreendia eventualmente]. Então fiz outra coisa que eu acho que foi uma péssima decisão. Joguei a almofada da cadeira que estava e na hora que ele pulou do sofá, o plano funcionou...Bem demais. Ele escorregou na almofada e, adivinha? caiu "de boca" e tenho certeza que ouvi alguns dentes se quebrando. Corri para meu quarto, esvaziei tudo da mochila e peguei tudo o que eu andava reservando para a hora de fugir, algumas barrinhas de cereal, o cartão de crédito que peguei do meu pai e ele nem notou (Porém prometi para mim mesmo que só usaria para comprar a passagem) e, claro, meu romance preferido, Os Miseráveis. Coloquei tudo na mochila e depois peguei meu notebook e um daqueles modens de USB para poder usar em qualquer lugar no Brasil [Mas é claro que isso é só o que a propaganda dizia, até parece] e fui para a estação de ônibus.
Lá comprei uma passagem para o primeiro lugar onde lembrei tinha uma tia e estava longe de monstros (Pelo menos era o que eu achava), Curitiba. Eu esperava uma viagem longa e entediante...mas tinha um pressentimento que minha vida nunca seria a mesma de sempre desde que a Dracaenae me atacou

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Marrom = Outras pessoas
[ ---- ] = Comentários
Negrito = Minhas falas

por **Héctor Esteban** Qui Jan 24, 2013 2:51 pm

Aqueles dois ataques cobraram mais de mim do que eu esperava. Uma camada de suor já se acumulava em minha testa, e eu podia sentir minha camiseta e meus cabelos ficarem tão molhados que parecia estar chovendo. Esperei o seu ataque ao invés de investir, e o mesmo aconteceu. Uma estocada em direção ao meu peito, joguei o meu corpo para trás e saltei, estando fora do alcance se tentasse estender o seu golpe em horizontal. Fintei novamente, desta vez de forma mais simples e rápida, um falso movimento em vertical que cortaria o braço exposto no ataque que este fez, aproveitei pela sua possível hesitação e balanço minha lâmina em direção à seu pescoço, com a intenção de terminar com aquilo de uma vez por todas!

por **Zeus** Qui Jan 24, 2013 9:29 pm

Héctor

O filho de Zeus espera o ataque, se esquiva, agora de uma forma diferente, para não mostrar ao inimigo como desviaria. O guerreiro ainda tentou golpear ao lado, imaginando que o garoto se esquivaria para o lado.

Aproveitando isso, Héctor corta o braço do soldado e rapidamente coloca a espada em sua garganta.
Sem esperar mais para finalizar aquilo, ele mata o homem.

Dois golpes permitidos por se tratar de uma finalização.

Exp Máxima: 350
Nota: 1
Exp Recebida: 350
Dracmas: 270
Perícia com Espadas: +25
Stamina: -50

Trystan

Trystan fugiu de casa. Uma atitude radical para apenas um garoto, mas ele sentia que podia... precisava sair dali e sentia força dentro de si para isso.
O garoto saí pela cidade, um pouco desajeitado, pois não estava acostumado a andar sozinho pela cidade, mas com sua faca ele pelo menos se sentia seguro.

Depois de andar por alguns minutos e pegar um ônibus para a rodoviária, ele chega no local, já um pouco cansado. Compra a passagem para Curitiba e vai procurar o local de embarque. Depois de alguns minutos, não achando o ponto, e ninguém sabendo lhe informar onde estava o ônibus que ele devia pegar, Trystan começava a ficar com medo de falhar antes mesmo de sair da cidade.

O garoto senta num banco e espera por algum tempo, sentado num banco, quando um ônibus estaciona na sua frente. O ônibus era diferente dos outros... tinha um tem de amarelo esverdeado, mas mesmo desconfiado, Trystan foi conferir o que era.
Quando se aproxima do ônibus, a porta do motorista se abre, e um homem de meia idade, com a barba e cabelo bem aparados sorri para ele:

-Entre, filho.

Som tom era carinhoso e quente, como o de um avô.
Trystan entra no ônibus, e percebe que ele não tem acentos. Em seu fundo, em uma chão de terra, estava plantada uma oliveira e ao seu lado esquerdo, em uma mesa de madeira escura estava um escudo, e do lado direito, um peitoral e um elmo.
O semideus fica abismado, e olha para frente do ônibus antes de se assegurar que podia tocar os objetos.

-Sua mãe, Atena, admira sua coragem. Pegue seus itens, e siga sua jornada, pois ela não será fácil. Boa sorte.

O senhor sorriu, enquanto Trystan pegava os itens e os experimentava. Todos pareciam serem feitos para ele.
O garoto olhar para trás, mas não havia mais o senhor, somente um ônibus normal, com bancos e no seu fundo, uma escadinha, como a saída de um vagão de trem.

Quando ele desce, está numa parte isolada da rodoviária. Os ônibus estão mais ao longe, e ele se encontra em um terraço, ao lado do terminal de ônibus e na sua frente, como seu primeiro teste como filho de Atena, estava um Orc, com uma cimitarra curta em mãos, a 20 metros do garoto.

Orc: 250/250 HP

por **Héctor Esteban** Sex Jan 25, 2013 3:33 pm

Cada pedacinho de mim pedia para que eu voltasse para casa, encontrar a minha mãe, beija-la e voltar para debaixo de suas asas. Mas eu sabia que isso não podia acontecer. Se aquelas loucuras me perseguiam, até que eu me tornasse forte o bastante para protege-la era comprometer sua segurança estar por perto. Tive que me recompor, respirar bem fundo e retomar as rédeas de minha própria vida. Seguir em frente. Acho assim é assim que se chama.
Segui meu caminho. Talvez ele não existisse, mas não importava, se fosse o caso, eu construiria um com minhas próprias mãos. Considerei a possibilidade visitar um amigo, talvez o mais idiota, que fosse burro o bastante para não me fazer perguntas, mas eu não podia fazer isso sabendo que traria problemas para sua família. Nunca pensei que dormiria na rua, mas me encontrei numa situação extrema. Tinha uma quantia relativamente baixa, cerca de cinquenta reais. Nestes três dias que se estenderam, não houve muito descanso para mim. Usei o metrô de noite apenas para ter onde dormir, e mesmo assim, não conseguia dormir bem. Passava os dias sentado em lanchonetes, pedindo o mais barato do cardápio e ficando o máximo de tempo possível. Eu considerei ligar pra minha mãe, mas bem, ela iria implorar para que eu voltasse e eu iria sucumbir, ouvir sua voz tinha aquele efeito sobre mim. Achei melhor que ficasse preocupada e segura. Guiava-me para a praça da cidade, já estava em uma parte bastante longe da minha casa. Adentrei numa igreja católica e me sentei, de cabeça baixa escutava o sermão do líder religioso. Eu não seguia religião, e sequer prestava muita atenção no que ele dizia, mas acabaram minhas ideias do que fazer, e naqueles templos sempre haviam um ar de espiritualidade confortante. Respirei fundo e continuei ali, não saberia como as coisas seguiriam, mas bem, não havia muito o que fazer sobre isso.

por **Ares** Sáb Jan 26, 2013 11:25 am

Héctor passa os dias procurando lugares seguros e convidativos para não passar fome ou outras necessidades, até que resolveu ir a uma igreja.. apensas para passar o tempo e imaginando que ali nenhum monstro entraria.

Depois do término da missa de sábado, todos as pessoas se dirigiram para a saída, e ele ficou.
Depois que todos haviam saído, o padre foi até ele.

-Alguns problema, meu filho?

por **Héctor Esteban** Sáb Jan 26, 2013 11:46 am

Depois de todos aqueles dias de solidão e de batalha, ao encontrar um ombro amigo, eu não tenho vergonha de admitir que podia chorar. Mas segurei-me. Levantei o olhar que até agora encarava o chão, e observei a feição do homem em silêncio. Encarei-o por mais alguns longos minutos em silêncio. A verdade é que eu poderia parecer rude, ou seja lá qual fosse a interpretação dele por aquilo, mas eu estava me recompondo até sentir-me apto para abrir a boca e não chorar.
- Eu... - Minha voz soou tremida e melancólica. Engoli em seco, e recomecei a falar. - Eu não posso voltar pra casa. Eu não tenho mais casa, eu não tenho nada, nada. E essas coisas devem estar me seguindo agora mesmo. É melhor eu ir embora antes que traga problemas. - Me levantei e dei uma última olhada pelo local. Havia uma imperturbável serenidade etérea naquilo tudo, será que algum dia eu voltaria a viver como vivia antes? Não sei, e pensar nisso só me fazia sentir-me pior.

por **Ares** Sáb Jan 26, 2013 4:16 pm

O filho de Zeus fala com o padre rapidamente, sem dar chance para respostas, e mesmo com o senhor colocando a mão em seu ombro, o garoto se levanta para ir embora.

Quando olha para a saída, o próximo monstro aparece na entrada da igreja.

-Meeeeu Deus! Isso é uma touro... um montro.. Que o Senhor Jesus Cristo nos proteja!"

O padre parecia desesperado e correu para o altar. Héctor ficou surpreso, pois o padre enxergara exatamente quem era o minotauro, que agora corria na dieração do filho de Zeus, a 30 metros dele.

Minotauro: 300/300 HP

por **Héctor Esteban** Sáb Jan 26, 2013 5:17 pm

Dizer o que eu senti naquele momento seria tentar exprimir o inexprimível. Era uma junção de tantos sentimentos que não havia como lidar com todos eles e ainda assim ser racional. Eu nunca me considerei explosivo, mas ultimamente estava sendo levado aos meus limites e era impossível controlar essa explosão de emoções desgovernadas. Olhei para o padre, e depois para o monstro, e fiz uma promessa silenciosa que não deixaria outra pessoa morrer ou se machucar por minha causa. Olhei para o teto da igreja, e sussurrei por ajuda à meu pai.
Não sabia se ele responderia ou não, mas independente disso, corri em direção ao meu oponente com a espada em mãos. Lembrei-me de como o céu poderia ficar obscuro quando as nuvens se acumulam, e de repente, como se fosse um milagre ou algo parecido, haviam nuvens ao meu redor. Parei de correr, resolvi usar aquilo ao meu favor. Eu tinha quase certeza que foi causado por mim, mas de alguma forma estava relacionado ao meu pai, sabia que teria que agradece-lo quanto tivesse algum tempo. Encarei o monstro, em uma distância considerável deste e então gritei. Um grito de fúria. Mas não deixei-me levar ao exemplo de minha última batalha e usei a cabeça. Fiz uma volta sobre o monstro, e avancei em uma direção distinta à que eu estava quando gritei, na esperança de golpear o monstro num lado onde este não esteja esperando. Tomei impulso e saltei, formando um golpe horizontal com a arma que parecia gradualmente conseguir algum equilíbrio em minhas mãos.

Poder usado:

por **Ares** Sáb Jan 26, 2013 5:37 pm

A estratégia de Héctor dá certo, e quando grita, o minotauro dá um soco no meio das nuvens, mas não encontra nada. Enquanto isso, o garoto dá a volta, e com um golpe horizontal corta as costas do monstro de ombro a ombro, porém o filho de Zeus não estava alerta o suficiente, e o monstro conseguiu se virar dando um soco em qualquer lugar, pois ele não enxergava, mas que atingiu Héctor no rosto.

O garoto sofre um golpe forte e se espanta, pois até agora não havia enfrentado um monstro com força física. Ele fica um pouco atordoado e começa a se levantar.

O minotauro vê sua sombra se movendo ao lado de uma fileira de bando da igreja, e ergue o punho imenso para amassar o garoto.

Minotauro: 250/300 HP

por **Trystan Martell** Dom Jan 27, 2013 10:31 am

Quando ouço filho de Atena todos os pontos se conectam.Não duvidei do senhor, seja lá quem fosse ele já que, se eu fosse filho de uma Deusa e de uma pessoa comum como meu pai isso explicaria o porque eu via coisas que as pessoas comuns não viam (Como por exemplo a pistola que na verdade era uma faca de bronze) e entre muitas outras coisas, como minha sede por conhecimento por exemplo. Ao sair do ônibus, reconfortado por minha mãe ter me reconhecido saio de lá e encontro um orc. A maioria das pessoas falaria "Mas você não se impressionou? Não ficou surpreendido nem nada?" Não, o que iria esperar? Ter uma vida normal? Não, agora minha vida virou de cabeça para baixo e eu teria que enfrentar as consequências.
Ao observar o orc percebo que ele tinha a vantagem da lamina ser mais longa, então teria que me aproximar com cuidado, por sorte agora tinha um escudo. Começo a avançar com o escudo e a faca empunhada atento a qualquer movimento do orc, já preparado a usar o escudo para me defender a qualquer momento. Ao me aproximar o suficiente dele, tentava com a faca empunhada em minha mão estocar ela na axila do braço que ele usasse a cimitarra para, caso eu acertasse o ataque, dificultar o movimento do braço do orc além de fazer o dano básico

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