Re: Curitiba - Euturiel Moorset e Arthur di Medicci

por **Euturiel Moorset** Dom Jan 20, 2013 11:28 am

Minha mãe estava morta, observei o buraco à frente que formara na parede da minha casa vazio depois de ouvir a voz autoritária do policial.
Olhei mais uma vez pro rosto de minha mãe, pálido, preferi acreditar que os policiais iriam levar ela para o hospital e tudo ficaria bem. A morte dela não seria tão dolorida quanto ela vivenciar lúcida a destruição da única coisa que ela tinha na vida, a casa que demorara anos para comprar.
Coloquei a cabeça dela lentamente no chão, dei um último beijo em sua testa e sai pelo grande orifício da parede, correndo e me distanciando o máximo que pudesse daquela casa; depois da luta com o minotauro, não me sentiria mais tão bem perto da minha mãe ou de outros seres comuns. Senti ali que minha vida mudara.
Jurava que quando a pessoa mais próxima a mim morresse eu choraria, ou me sentiria sozinho e triste, mas nada mudou... continuava aquela pedra, sem sentimentos, sem emoções...

Provavelmente consegui fugir, mas não tinha certeza disso, antes de sair da minha antiga casa apanhei apenas minha armadura, o elmo e a gladius, não sabia o que estava me esperando nesse meu novo lar; o mundo.
Caminho até o agência bancaria mais próxima depois de ter dormido um dia no banco da pracinha quando ficara de noite.
- Senhora, me desculpe o incômodo, é que minha casa foi destruída ontem pelo governo federal e minha mãe foi presa, não tinha ninguém além da minha mãe e agora estou na rua... pode me dar uns trocados? Por favor! - pedi de modo calmo para uma coroa elegante que havia saído da agência, temia que ela me achasse maluco andando com aquela armadura, mas nem hesitei. Não me considero um adolescente feio e ela bem que me parecia aquelas que sustentam jovens malhados por sexo.

por **Zeus** Dom Jan 20, 2013 12:43 pm

-Como assim explodiram sua casa? Por que fizeram isso? É um garoto tão bonito... e menor de idade, acredito... Você precisa encontrar um lar. - O tom de foz da mulher era levemente preocupado e também curioso.

por **Zeus** Dom Jan 20, 2013 1:08 pm

Arthur estava se habituando com o mundo grego e seus novos itens. Não queria passar outro sufoco como na sua primeira batalha, e também queria se mostrar confiante para sua mãe.
O cuidara de seus ferimentos e estava completamente recomposto, por isso resolveu se arriscar indo para mais longe de sua casa. Algo maior do que correr um ou dois quarteirões.

O garoto andou por ruas estranhas de skate. Passou pelo centro da cidade, viu muitas pessoas. Pessoas estranhas, mas pelo menos não eram monstros, até de que depois de algumas horas, parou numa praça vazia.
O sol estava anormalmente forte para a cidade, e o termômetro/relógio marcava 12:15 - 28°C

O garoto senta na sombra de uma árvore, fugindo do calor e da luz e quase se assusta com o fantasma que estava na sua frente.
Era o mesmo do cemitério.

-Sua vida de semideus começou difícil, ao que me parece... Sim, estou te acompanhando... Minha alma acabou saindo do submundo, mas não pense que isso é bom. Preciso encontrar seres mortos ou pessoas como você para manter minha energia, senão minha alma sumirá. Hades está travando uma guerra realmente feia. Os monstros titânicos que estão presos no Tártaro e em outras prisões estão se libertando, e os deuses querem que seu pai aprisione os monstros lá, os impedindo de subir para o mundo mortal. Mas é difícil ele vencer isso, não acha? Segurar todos eles... Ele está temendo que seu reino seja destruído, e que os olimpianos tomem seu poder e o esqueçam para sempre. - O fantasma se senta ao lado de Arthur, descansa um pouco, e volta a falar. - Não deve ser fácil pra você... além de semideus, filho de Hades... Mas ele está se saindo bem.. batalhando com alguns monstros, e os poucos que escapam acabam aparecendo no mundo todo, porque os Deuses Olimpianos estão combatendo os titãs... Não está nada fácil hein. - Ele chega a esboçar um sorriso.

por **Artur di Medicci** Dom Jan 20, 2013 1:45 pm

Olho para o fantasma, não me sentia estranho perto dele, não tinha medo. Só que estava começando a pensar que estava naquele filme: O sexto sentido.

- Bom já que você precisa de mim, vamos fazer uma aliança de cooperação, você fica perto de mim para essas paradas que você precisa e você me ajuda com algumas coisas, você pode sentir os monstros? - Espero a resposta dele, se for positiva peço para ele me levar até algum monstro próximo e não muito forte, se for negativa continuo sentado no banco aproveitando a sombra, mas se ele dizer que pode me levar subo no meu skate e vou seguindo ele, de preferência pela sombra.

Me locomover de skate pela cidade é bem melhor do que andar à pé, e agradeço aos óculos escuro por causa da luz. Vejo os mortais normais seguindo as suas vidas, e mesmo a tã pouco tempo nesse louco mundo de deuses Gregos me sinto muito diferentes deles.

por **Zeus** Dom Jan 20, 2013 4:13 pm

-Não todos.. só consigo sentir monstro do mundo inferior. E segundo que não posso rastreá-los por aí, e te levar a eles, só posso te avisar se algum se aproximar... o que não vai demorar. Seu cheiro é forte, e o monstros estão odiando seu pai por dificultar a passagem deles para o mundo mortal. Você será caçado, garoto. - O fantasma usa um tom de assunto encerrado e desaparece, te deixando sozinho, olhando para o movimento na rua ao longe.

por **Euturiel Moorset** Dom Jan 20, 2013 7:18 pm

A mulher de meia idade me parecia um tanto diferente, ninguém nesse país é tão gentil, coloco a mão esquerda no bolso e a outra para trás, segurando o cabo da gladius, não poderia confiar em mais ninguém ali.
- Vou procurar, alguns amigos meus podem me acolher, é que estou com fome, entende? Só quero alguns trocados... - digo calmo, dando um só passo pra trás, esboçando um sorriso.

por **Zeus** Dom Jan 20, 2013 7:38 pm

-Ok, garoto estranho... - A mulher te dá 20 reais e vai embora.

por **Euturiel Moorset** Dom Jan 20, 2013 7:46 pm

- Valeu aí, senhora! - digo, olhando ela ir embora com um semblante de curiosidade. - Velha estranha...
Coloco o dinheiro no bolso e vou até algum lanche de esquina pedir qualquer coisa pra comer e um suco.

por **Zeus** Dom Jan 20, 2013 8:08 pm

Euturiel consegue comer e descansar, mas já era noite e ele precisava encontrar um lugar para dormir e curar seus ferimentos.

Alimentação Full
Água Full
Itens de primeiros socorros
Misto Frio [x2]
Garrafa D'água 600ml

por **Euturiel Moorset** Dom Jan 20, 2013 8:44 pm

Estava ~~comido~~ cheio e satisfeito, saí do lanche e procurei algum beco, sentei, tentei fazer uns curativos com as coisas que comprei para primeiros socorros e fiquei no mesmo lugar até cair no sono. Estava cansado demais e amanhã talvez seria um dia cheio, a cada dia iria fazer as mesmas coisas, pedir esmolas e comer comida barata para sobreviver... só não sei até quando.

por **Zeus** Seg Jan 21, 2013 6:59 am

Amanhece o dia 8/2/2013 - Atualizem a história assim que possível.

por **Artur di Medicci** Seg Jan 21, 2013 7:22 am

Me levanto do banco da praça e subo e em cima do skate, olho as hora no relógio-termômetro, e saio do parque e vou andando pela calçada da avenida. Alguns mortais olham feio para mim andando de skate pela calçada, eles nunca gostam de skatistas, mas não me importo com isso.

Vou andando a procura de algo, mas sinto que aquele não será o meu dia de sorte, a noite começa a cair e estou passando pela rua quando vejo alguns mendigos na outra calçada e algo me chama à atenção, entre eles há um menino com os equipamentos parecidos com os meus, exceto que ele está com uma espada não uma adaga na cintura. Atravesso a rua e me aproximo dele com cautela, então digo.

-Ei garoto - Espero chamar a atenção dele, os mendigos devem olham também espero que ele veja os meus equipamentos e me reconheça sem atacar antes. - Podemos conversar? Em particular? - Ando alguns metros para frente e espero que ele me acompanhe. -Então...você acha que entre aqueles mendigos tem algum monstro? Você está até bem disfarçado.

Ele me conta o que aconteceu com ele e não sinto muita pena, por algum motivo aquilo era algo comum e natural para mim.

-Meus pêsames! - Digo mais por cortesia. - Venha você não pode ficar na rua assim, pode ficar na minha casa. Lá tem um quarto extra e você pode ficar com ele.

Desço do meu skate e deixo o menino estranho subir nele, eu estava em mais condições de andar do que ele pelo visto que estava horrível. A caminhada até a minha casa não é muito longa. Durante o trajeto fico me lembrando do que o fantasminha camarada havia dito sobre os monstros sentirem o meu cheiro e imagino que dois semideuses juntos pode ser bem perigoso, mas como moro em um prédio o cheiro dos vários mortais que moram ali deve se misturar ao meu, mas agora com dois semideuses o cheiro deve ser mais difícil de esconder. Chego em casa e o garoto entra atrás de mim, minha mãe está na cozinha e um cheiro delicioso enche o apartamento.

- Mãe! - A chamo no meu tom de sempre. - Pode vir aqui um instante?

Quando a minha mãe chega na sala e vê o outro garoto ela toma um susto, mas antes que ele pudesse responder ela fica com a expressão de sempre.

-Mãe, este é o.... qual o seu nome mesmo? Não importa, ele é um semideus como eu e precisa de abrigo, encontrei ele na rua com alguns mendigos. Ele pode ficar com o quarto de hospedes certo?
-C-claro que pode. Coloque-o no banho e o dê roupas limpas, ele está precisando disso, o jantar vai estar pronto daqui a pouco. Tire o equipamento e se arrume - Coloco o meu skate ao lado da porta como sempre e minha mãe chega a cara. - Tire esse maldito skate dai, e vá tirar e levar esses piercings.

Pego uma toalha nova e a dou para o Euturiel mostro o caminho do banheiro e pego umas roupas minhas e coloco no quarto de hospedes. Eles devem ficar um pouco pequenas nele, já que ele é maior do que eu um pouco. Mas vai servir, vou para a cozinha beber água.

- Vamos ter que comprar roupas para ele- Digo para a minha mãe. - Ele perdeu tudo e vamos precisar dar assistência para ele.

Depois que Euturiel sair do banho, pego a minha toalha e vou tomar o meu banho, em seguida vou para o meu quarto e troco de roupa. Na hora do jantar é a mesma coisa, eu e minha mãe não conversamos muito e nem Euturiel é dado a conversações. Terminado o jantar tiro a mesa e lavo a louça, vou para o meu quarto e indico para Eutureil me seguir, não queria conversar com ele na frete da minha mãe. Entrando no quarto acendo as luzes contra a minha vontade, mas as acendo sem muito brilho, me sento na cama.

-Senhor fantasma pode aparecer? - Chamo o fantasma que havia aparecido para mim no parque e assim que ele aparecer faço a pergunta sobre o "cheiro" de semideus, que estava me incomodando e depois de respondido isso pergunto. - Você pode me dizer de quem o nosso amigo aqui é filho?

Fico esperando a resposta do fantasma, depois que ele me responder falo com Euturiel.

- Vá dormir, você está horrível e precisa de uma noite de sono.

por **Zeus** Seg Jan 21, 2013 8:11 am

Por capricho do destino, ou só muita falta de sorte mesmo, Arthur encontra outro semideus e percebendo que está em farrapos, o chama para sua casa.
Euturiel realmente não estava em condições de recusar ajuda, e também ficara animado com o fato do filho de Hades não parecer amedrontado perto dele, como praticamente todas as outras pessoas ficavam.

Os dois chegam à casa de Arthur muito cansados, e a mãe do garoto consegue receber bem Euturiel, mas ficou perceptível a todos os presentes que os olhos de Euturiel incomodavam a senhora. Nem ela seria capaz de não se sentir mal perto dele.
Depois de algumas horas descansando, comendo e tomando seus banhos, os dois garotos vão para o quarto de Arthur.
Euturiel achava aquele acolhimento muito estranho, e estava desconfiado, mas não era só ele. A aura dos dois semideuses era um pouco semelhante, e os dois pareciam sombrios aos olhos do outro.

O filho de Hades convoca o fantasma que o segue, o que deixa Euturiel um pouco espantado e animado ao mesmo tempo.
O fantasma aparece, como esperado, e já começa a dizer:

-Por favor, senhor, pode me chamar de Joseph. Em relação ao cheiro... Nenhum mortal aqui tem cheiro forte... portanto vocês dois não ficarão muito bem camuflados, principalmente por esse aí... - Diz apontando para Euturiel. - tem o cheiro fraco... Provavelmente é filho de um deus menor. Pela aparência, poderia ser filho de Ares, mas olhando nos seus olhos... diria que é filho de Phobos.

Com essa última declaração, Joseph olha para Arthur, com oquem pedisse autorização para se retirar e o silêncio paira no ar.

por **Artur di Medicci** Seg Jan 21, 2013 8:24 am

Faço uma cara de pensativo.

-Então ele é filho de Phobos, um dos deuses do medo certo? Legal - Olho para Euturiel, ele era sombrio como eu, mas não me dava arrepios. - Joseph, é um bom nome. Então Joseph alguma novidade do mundo inferior?

Depois que ele me contar noticias sobre o mundo inferior dou a dispensa para ele. E uma coisa invade a minha mente, um pensamento que nunca achei que iria ter: "está na hora de sair de casa, pelo bem da minha mãe e voltar aqui somente de vez em quando."

por **Zeus** Seg Jan 21, 2013 8:45 am

-Ah... Por enquanto vocês estão com sorte... Hades está segurando os piores monstros lá.. você só enfrentam minotauros, empousas, cães infernais, orcs... mas não viram nada.
Nos EUA o Acampamento Meio-Sangue de Log Island está sendo atacado e muitos semideuses morreram. Se eles são 100 em todo os EUA, são muitos. No resto do mundo então... Os poucos semideuses que vivem nas Américas ou na Europa, morrem sem nem mesmo saber quem são, e os deuses não pode fazer nada.
Poseidon tem sua guerra com Oceano, Hipérion, Jápeto e Febe já estão erguidos, e causando problemas.
Os deuses menores, como sempre, não estão ligando pra guerra. Deimos e Phobos preferem se divertir atacando mortais. Morfeu, Tânatos e Hipnos não são muito amistosos, e preferem o mundo em colapso. Hécate e Jano são fãs do terror... Só alguns como Héracles e Éolo estão ajudando. Ou país que ouvi dizer que tem alguns semideuses sobrevivendo é a Alemanha... mas duvido muito que sobrevivam. Sei até que um semideus, filho de Poseidon se mudou para o Brasil há pouco...
Creio que vocês precisam treinar muito, a aprendam a se virar sozinhos no mundo. Logo os deuses perceberão que aqui há uma boa resistência e mandarão ajuda.. nem que seja pequena.
Agora se me permite, senhor, preciso me retirar.

por **Artur di Medicci** Seg Jan 21, 2013 9:02 am

- Acho que estamos nessa juntos, devem ter mais semideuses na cidade, precisamos achar um jeito de trazê-los, mas sem atrair os monstro para esse apartamento. - Aquilo só poderia ter uma unica forma de se ajustar. Teriamos que criar uma base avançada. - Acho que posso conseguir um apartamento para nós.

E com isso pego o notbook e começo a procurar apartamentos no centro da cidade para alugar ou vender, de preferencia apartamentos para vender. Na manha do dia 08 me levantou tomo um café rápido e saio de casa sozinho, procurando monstros em becos e outros locais.

por **Zeus** Seg Jan 21, 2013 12:43 pm

O filho de Hades chega num beco e encontra um gigante de 2,20m de altura e uma clava de madeira.

Lestrigão: 450/450 HP

por **Euturiel Moorset** Seg Jan 21, 2013 1:01 pm

Já passara-se alguns dias e não tinha mais nada reservado pra comer, estava com a boca seca e sem vontade pra nada, nem coragem de levantar daquele beco imundo para esmolar um pouco mais como fiz nos dias anteriores com progresso regressivo, finalizando este dia com coragem zero de me manifestar em público. Talvez uma das características de mendigo, eu ria enquanto me pegava pensando nesse meu percurso de vida até aqui.
Talvez eu morreria ali caso não fosse acolhido por um filho de Hades, que me apresentara à sua mãe e a um fantasma, me entusiasmei com o mesmo, por um lado estava gostando daquela coisa toda estranha. Principalmente ao saber que sou filho do deus do Medo.

Até ali, fui bem tratado por aquelas pessoas estranhas, só respondia o necessário.
Acordei um pouco tarde, meio acanhado por estar com roupas de estranho no meu corpo e pelo horário que despertei, aquele lar não me pertencia.
Não encontrei o filho de Hades em casa, não quis interrogar a mãe dele, minha presença não era tão agradável para ela. Coloquei a armadura sobre as vestes do garoto que me acolhera, a gladius atrás; na cintura e apoiava o elmo em minha mão esquerda, saindo da casa e indo andar pela cidade, agora estava mais ativo para pedir mais esmolas, havia me alimentando com comida de verdade e agora entendia o que minha mãe queria falar ao esboçar alguma frase antes de morrer. Meu pai era um deus, menor.

por **Artur di Medicci** Seg Jan 21, 2013 1:42 pm

No primeiro beco que entre vejo um monstro gigantes, aquilo seria muito mais difícil do que o monstro no cemitério. Ele era enorme, pego a minha adaga e a giro nas minhas mãos. Começo a correr na direção do monstro os braços dele são enormes e grandes, e a clava aumenta a sua área de efeito com certeza.

Vou andando calmamente até o monstro, de modo a tentar irritá-lo. Não corro de inicio para manter as minhas energias, precisaria delas mais tarde, vou me desviando dos golpes do gigante até que ele fique cansado, mesmo os monstros deviam cansar uma hora. Assim que ele mostrar cansaço ou irritação faço o meu primeiro golpe, cravo a minha adaga na sua virilha e faço um corte puxando a minha adaga, depois dou uma reguada para me proteger de um futuro golpe.

por **Zeus** Seg Jan 21, 2013 2:53 pm

O filho de Phobos tinha que colocar os pensamentos em ordem. Foram muitos acontecimentos para os últimos 9 dias, e seu cérebro ainda não processara todas as informações recebidas.

Saiu para caminhar já que sabia que não tão bem aceito pelos moradores da casa. Por mais que tivesse o acolhido, o filho de Hades poderia ter feito somente pelo respeito a raça deles, e também para não ficar sozinho, porém, preferiu sair de casa sozinho.

Andando pelas ruas próximas à casa do Arthur, Euturiel que estava distraído, trombou numa montanha de pelo que estava no meio do caminho.

O garoto deu dois passos para trás e percebe que a coisa que estava naquela rua secundária e vazia era um cachorro gigante, como um rinoceronte. O monstro de vira para o filho de Phobos e rosna.

Cão Infernal: 250/250 HP

por **Euturiel Moorset** Seg Jan 21, 2013 3:05 pm

Caminhava em uma rua deserta, me mantendo na calçada. Sempre achei estranho andar no meio da rua, já fora atropelado por carros umas 3 vezes devida a minha déficit de atenção.
Pensando sobre a Déficit, acabei trombando com algo peludo, certeza que não era um cachorro por causa do seu tamanho. Voltei para trás com dois passos, escorando eventualmente em uma caixa de lixo enorme, ficando sem chances de correr para o lado oposto.
Olhando nos olhos do cachorro infernal, tiro a gladius da minha cintura com a mão direita, atento ao monstro, uma hora ele haveria de demonstrar-se ofensivo.
Apenas o encaro, esperando que venha me atacar, quando o fizer, esquivo agachado para o lado esquerdo com a intenção de fazê-lo bater o crânio ou mais provável, o focinho; danificando alguns dentes e mantendo a lâmina da gladius paralela ao me esquivar, para cortar alguma de suas patas ou alguma parte do tronco.

por **Zeus** Seg Jan 21, 2013 3:13 pm

O garoto é rápido e esperto. Sua maior vantagem era não sentir medo, e conseguir fazer movimentos a sangue frio, aumento suas chances contra seres enormes e irracionais.

O cão salta, e bate o focinho na lata de lixo, a amaçando e machucando um pouco o monstro que deu um grito de cachorro de dor.
A filho de Phobos ainda tentou contar uma pata do cão, mas ele não pegou impulso suficiente, e Euturiel só consegue fazer cortes superficiais.

Em resumo, o cão quase não se machucara e já se virava para atacar o garoto novamente.

Cão Infernal: 240/250 HP

por **Euturiel Moorset** Seg Jan 21, 2013 3:21 pm

Não consigo ferir o cão de forma que fizesse ele retardar seus movimentos, como queria.
Estava ao lado dele e ao observar ele se virar faço um corte horizontal na direção do seu pescoço por impulso, pensando que ele não teria tempo para ter o trabalho de se virar e prestar atenção em meus movimentos simultaneamente.
Caso dê certo ou errado, dou um salto pra trás com o maior impulso que pego depois de tentar o golpe contra o quadrupede. Sempre atento ao cachorro!
Pensei em subir na caixa de lixo mas acho que seria pego pelas pernas, aquele cão era muito rápido.

por **Zeus** Seg Jan 21, 2013 5:39 pm

Assim que o cão bate de encontro à lata de lixo, o filho de Phobos faz um movimento cortante com sua espada, na horizontal, tentando cortar o pescoço do cão, mas já que sua perícia ainda não tão boa com a espada e o cão já estava se virando, a gladius faz um corte relativamente grande na região que seria o ombro do animal, descendo até o flanco do monstro.
Quando Euturiel dá o pulo para trás, o cão á estava totalmente virado para ele, a somente 3 metros, e como o garoto estava um pouco desequilibrado pelo golpe e salto, não consegue escapar do pulo do cão em seu peito.
O cão derruba Euturiel e morde o braço esquerdo do garoto com tanta força, que em mais alguns segundos iria o arrancar do corpo.

Cão Infernal: 190/250 HP

por **Euturiel Moorset** Seg Jan 21, 2013 6:02 pm

Não deu certo o que eu estava esperando acontecer, mas estava desequilibrado para efetivar tamanha façanha.
Agora era tarde, estava estacado no chão com aquele cachorro maligno sobre meu corpo. Apertei o cabo da gladius para o ferir mas fui surpreendido com uma mordida no braço esquerdo, não sei se isso foi sorte por ele não ter pego o braço direito, ou azar por saber que aquilo poderia me deixar aleijado.
Não perderia a oportunidade mais uma vez, mudo a lâmina de posição, a deixando para baixo e fincando com toda a força que tinha contra o pescoço do cão infernal.

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