Curitiba - Euturiel Moorset e Arthur di Medicci

- Olhe nos meus olhos e se pergunte se por um acaso tenho cara de consultor? - digo friamente olhando a mantícora nos olhos.
- Poupe sua vida, querida... ou farei um casaco com a sua pele - termino, com um sorriso perverso no rosto, virando meu rosto ao ciclope, ainda atento com tudo o que estava acontecendo; não queria tomar outro ferimento.
- Ciclope, tu serás leal a mim até chegar o grande encontro? - pergunto ao monstro.

Olhando as duas criaturas ali, obedientes, ainda não estava tudo bem.
- Me digam quantos de nós são presentes neste estabelecimento? - pergunto, com as mãos nos bolsos e um ar severo.

Andava de um lado para o outro enquanto ouvia o monstro dizer, ainda com as mãos nos bolsos.
Me direciono até a mantícora após sacar que possivelmente estava mentindo, a olho fundo nos olhos com a cabeça meia tombada para o lado.
- Você acha que eu nasci ontem ou é bastante corajosa pra pensar que eu sou tolo? - digo em tom ofensivo, pegando a gladius rapidamente e fincando a lâmina queixo a dentro, com intuito de perfurar o crânio.

Vi a mantícora se desintegrar em pó e ouvi o ciclope gritar para me matarem. Havia calculado toda a distância, estava em pouca distância do ciclope e o minotauro, este investia contra mim a toda, corro para trás de frente para os monstros; atento, antes de me encostar na parede, me esquivo para o lado num pulo grande, como o minotauro chegar mais perto provavelmente baterá seus chifres na parede, cuidando para não ser ferido; a partir do momento que o ciclope fica mais próximo, aproveito o impulso para pular sobre o balcão, pegando a adaga que ali estava.
Conjuro um esqueleto espartano atrás da empousa, após pegar a adaga que a mantícora me apresentara logo mais cedo, na mão esquerda, trocando a gladius para esquerda e a adaga par direita, segurando a mesma na lâmina; como aprendera a lançá-la nesse meio tempo na casa do filho de Hades, quase toda a parte do meu tempo livre.

O esqueleto sabia o que fazer, a empousa iria me atacar e o mínimo que ele faria, seria degolá-la ou acabar com a vida dela de alguma forma; ele estava atrás dela.
Espero o minotauro e o ciclope se manterem inertes depois do confronto para assim então jogar a adaga no ciclope acima de seus ombros ou entre, o minotauro possivelmente estaria preso pelos chifres à parede; não era nenhum filho de Apolo para mirar bem. Mas não estava muito longe para errar! Aquela adaga matava humanoides, ali todos eram; mirei o ciclope porque era o único ainda disponível, caso errasse nele, existiria a nuca do minotauro.
Sempre atento.

Habilidade Usada:

Olho o ciclope vindo em minha direção, meio atordoado eu estava.
Percebo ele armar a mão para me socar, espero um pouco mais até o momento do ato ser consumado e então, rolo para a direita, me mantendo sobre a mesa e mudando a gladius de mão, na mão padrão. Poderia passar por cima e chutá-la, mas perderia tempo, apenas.
Já sobre a mesa e sabendo que o ciclope teria socado a parede, pulo de volta para a esquerda, ao nível de altura do monstro mantendo a gladius paralela, para cortar-lhe o pescoço com meu corpo no ar, independente se fosse a garganta ou a nuca; não importava o lado.
Atento para não me machucar ao pousar no chão após efetivar o golpe e logo me voltaria a frente para o grandalhão, não querendo levar nenhum murro.

Ao ser empurrado com um soco para o lado do minotauro; no impulso giro a gladius horizontal na coxa deste usando o máximo de precisão com a mão direita.
- Empurre ela contra a parede até ela te soltar, soldado!!! - grito para o guerreiro espartano enquanto mantenho minha atenção no ciclope e no minotauro ao lado, distante.

Os cacos dos copos estavam à minha frente. Assim como o copo era grande, os cacos proporcionalmente eram. Finco a gladius no tronco do minotauro e afasto para trás, um pouco inclinado por causa das minhas costas que estavam aparentemente quebradas.
Percebo que o ciclope está se aproximando e pego os cacos que estavam sobre o minotauro após ter sido quebrado no mesmo e jogo parar o ar, com o intuito que acerte o único olho do ciclope ao se aproximar. Conjuro outro guerreiro espartano à frente da empousa para matá-la e corro para o lado, para dar a volta no ciclope posteriormente. Não estava em estado de pular ou rolar! Caso não acertasse os cacos no ciclope, ele tombaria sobre o minotauro que eu acabara de esfaquear (caso este se desintegrasse, o ciclope apenas passaria direto, pisando nos cacos que estavam sobre o minotauro, pelo caminho).

Estava atrás do ciclope, aproveito que tinha ferido de leve seu olho e o atordoara, faço um corte horizontal na flexão do joelho do grandão já pensando que o guerreiro possivelmente o finalizaria.
Depois dali mandaria que o guerreiro espartano me levasse até a casa do filho de Hades, não estava em condições de andar por aí sozinho, neste estado.

Acordara na maca do hospital com o doutor me perguntando coisas.
- Um caminhão me pegou... - falo com dificuldade, fechando os olhos pensando se aquilo tudo era real afinal, aquela loja nunca existiu realmente?!
Ficaria no hospital até ganhar alta, me sentia realizado todo o tempo.
Abro os olhos, tombando a cabeça para o lado com um sorriso de canto no rosto.

Era dia 22, a única coisa que fiz até ali foi apenas comer aquela comida ruim de hospital e pensar.
O médico me avisa sobre minha visita, suponho que seja algum monstro e me surpreendo com uma jovem de cabelos verdes (?) e olhos amarelos (?).
Ouço o que a menina diz e antes de questioná-la, ela sai me deixando apenas um beijo no rosto e uma barra de ambrósia.
- Aonde diabos um chocolatezinho vai me fazer melhorar tão rapidamente? - me perguntava ao abrir a barra, sorrindo com o presente que ganhara. Mordo 1/8 da barra, mastigando e engolindo.
E se aquilo fosse um veneno? Me desespero nos pensamentos e guardo a barra de ambrósia. Caso ela estivesse sendo sincera, já daria conta... a maior parte do processo médico já fora feita em minha coluna por aquele tempo, estava perto da ganhar alta.

- Eu vou para minha casa, cara. - digo o olhando nos olhos. - Aonde estão minhas coisas? - o pergunto, mexendo meu tronco para os lados para testar minha coluna.

Ora me prendem, penso comigo rindo.
Pego a mochila e coloco às costas, indo até a recepção com o papel me dado, caso aquilo não servisse para nada, jogaria no chão ao receber; não entendia uma sequer letra.
Ao chegar na recepção entrego a alguém e me retiro o mais rápido possível do hospital indo até o bairro do filho de Hades, caso estivesse muito longe, gastaria um pouco dos 50 reais para me locomover até o mesmo. Ao chegar no bairro, iria direto até a loja de monstros; estava sem fome e com muita vontade de decepar algumas coisas!