Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
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Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Quíron Sex Jan 18, 2013 1:42 pm
O tópico está aberto para postagem 24 horas por dia. O mundo é aberto, e os semideuses podem fazer qualquer coisa que quiserem nessa cidade, porém, tudo terá consequências. O primeiro post de cada semideus descreverá a sua situação na cidade. Tem casa, pai ou mãe, onde mora, qual a condição financeira, escola, trabalho, demais obrigações e etc.
Nesse primeiro post o campista contará um resumo básico de sua história SEM INSINUAR descendência divina, a não ser que já esteja reclamado, pois os deuses que definirão seu pai ou mãe divinos. Caso deseje, deixe sua preferência entre parênteses, porém só será levado em consideração se o semideus atender as características requeridas para o deus em questão.
O narrador poderá interromper o dia-a-dia do semideus a qualquer momento, lhe propondo uma tarefa ou batalha, sendo essa narração um pedido do semideus através do chatbox ou só a vontade do deus de narrar.
As armas iniciais e de reclamação serão materializadas no começo do tópico, já existindo no primeiro post, e caso a reclamação aconteça durante as narrações, a arma-presente se materializará da mesma maneira.
O objetivo principal é que os semideuses interajam na cidade e criem a vida do personagem, portanto utilizem todas as funções que o cenário propõe, tendo assim mais chances de encontrar desafios para subir de nível.
O campista pode ter de 8 à 17 anos e pode criar qualquer pertence, mas quando estiver no Acampamento, não poderão ser usados. Os pertences serão usados no primeiro enredo, e no mundo aberto quando estiverem nele.
Nesse primeiro post o campista contará um resumo básico de sua história SEM INSINUAR descendência divina, a não ser que já esteja reclamado, pois os deuses que definirão seu pai ou mãe divinos. Caso deseje, deixe sua preferência entre parênteses, porém só será levado em consideração se o semideus atender as características requeridas para o deus em questão.
O narrador poderá interromper o dia-a-dia do semideus a qualquer momento, lhe propondo uma tarefa ou batalha, sendo essa narração um pedido do semideus através do chatbox ou só a vontade do deus de narrar.
As armas iniciais e de reclamação serão materializadas no começo do tópico, já existindo no primeiro post, e caso a reclamação aconteça durante as narrações, a arma-presente se materializará da mesma maneira.
O objetivo principal é que os semideuses interajam na cidade e criem a vida do personagem, portanto utilizem todas as funções que o cenário propõe, tendo assim mais chances de encontrar desafios para subir de nível.
O campista pode ter de 8 à 17 anos e pode criar qualquer pertence, mas quando estiver no Acampamento, não poderão ser usados. Os pertences serão usados no primeiro enredo, e no mundo aberto quando estiverem nele.
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O inicio
por Lucas Araújo Sex Jan 18, 2013 11:20 pm
Deuses Gregos, Magia; nada disso era novidade para Lucas.
Nascido em Minas Gerais, se mudou para Porto Alegre ainda criança. "Filho de pais separados, coitado dele" era o que os colegas e professores sempre pensaram na escola. Agora finalmente conseguira sair do ensino médio e teve um início de ano acompanhando com boas notícias. A melhor delas é que tinha sido aprovado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, começaria o curso de Medicina Veterinária muito em breve.
"Fui aprovado... mais uma coisa que eles nunca vão saber."
Havia um outro pequeno detalhe, além da religião, que os colegas da escola nunca descobriram. Lucas não é humano.
Filho de pai pagão, desde criança fora educado e instruído sobre o mundo invisível, a magia e os Deuses. Não era de se surpreender que ele tivesse tanta afeição para com a natureza e fosse alguém tão pacífico. "Faz o que tu queres desde que não faça mal a ninguém."
Participara de rituais desde muito novo, conseguindo estranhamente resultados melhores do que os de seu pai na maioria das vezes. " É claro que seria assim " dizia ele.
Foi quando fez seus 8 anos, depois de ter sido diagnosticado na escola como portador de TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade, que seu pai lhe chamou para uma conversa. A diretora o tinha convocado para uma reunião depois da professora de Lucas ter alegado que o garoto mentia compulsivamente, já que alegara firmemente repetidas vezes que as plantas no beiral da janela estavam falando muito alto e isso o estava atrapalhando a fazer uma atividade.
Seu pai sabia que esta manifestação era o indício de que as coisas estavam prestes a mudar, então explicou a Lucas que sua mãe não havia se mudado exatamente como ele havia lhe contado antes. Naquela noite celebrariam Ostara, marcando o início da Primavera, a estação das flores.
É claro que parece uma grande ironia do destino pra quem chegar a ouvir a história hoje, mas foi naquela noite que um outro filho foi reconhecido., na celebração da nova estação cujo as lendas dizem ser a manifestação da alegria de Deméter por receber sua filha Perséfone de volta nos braços após sua estada no submundo para onde foi sequestrada e feita esposa de Hades, que a deixava voltar a superfície em parte do ano afim de evitar conflitos com a outra Deusa.
Lucas, seu pai e o resto do Conven festejaram, cantaram e comeram durante toda a noite. Cansados os outros membros do grupo foram para suas casas pouco antes do amanhecer. Foi quando o Sol nasceu que a falta do garoto foi sentida. Seu pai largou as vasilhas de bolo que estava lavando e saiu a sua procura. Foi encontra-lo no jardim ajoelhado na terra de baixo da Mangueira brincando com algo.
-Ei, ei, olha papai ! Olha o que o chão me deu!
O garoto segurava um pequeno cajado feito com madeira de Teixo em suas mãos.
-O chão te deu? - perguntou ele assustado.
-É, é sim... as plantas estavam animadas me chamando aqui pra fora, elas ficavam falando que eu tinha que sair. Olha, eu também achei isso daqui ó.
Ele se virou e pegou algo entre as saltadas raízes da árvore, uma pequena pedra. Um diamante.
"O homem que cedo se levanta para cuidar da terra, com o melhor será recompensado pela terra." - lembrou com um sorriso no rosto, o Pai de Lucas sobre um dos ditados que encontrara entre seus livros.
Dez anos se passaram até que a história de Lucas continuasse com mais fatos relevantes. Hoje ele usava aquela pedra preciosa como o mais poderoso de seus talismãs, seu cajado como o mais poderoso de seus instrumentos, os presentes de sua mãe.
Aquela noite se poria no jardim depois que o pai dormisse, abriria o circulo mágico e faria um ritual. Teria como objetivo principalmente agradecer por todas as graças em sua vida. A paz recente, a aprovação na universidade e a saúde de seu pai e a sua própria. Mas é claro, o que ele não sabia é que com o passar dos anos seu cheiro ficava mais forte e que fazer um ritual só pioraria a situação. Poderia chamar atenção.
(Se quiser usar disso para criar algum acontecimento, fique a vontade. Pode ser quando ele estiver fazendo o ritual, depois ou até antes dele chegar em casa.)
Nascido em Minas Gerais, se mudou para Porto Alegre ainda criança. "Filho de pais separados, coitado dele" era o que os colegas e professores sempre pensaram na escola. Agora finalmente conseguira sair do ensino médio e teve um início de ano acompanhando com boas notícias. A melhor delas é que tinha sido aprovado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, começaria o curso de Medicina Veterinária muito em breve.
"Fui aprovado... mais uma coisa que eles nunca vão saber."
Havia um outro pequeno detalhe, além da religião, que os colegas da escola nunca descobriram. Lucas não é humano.
Filho de pai pagão, desde criança fora educado e instruído sobre o mundo invisível, a magia e os Deuses. Não era de se surpreender que ele tivesse tanta afeição para com a natureza e fosse alguém tão pacífico. "Faz o que tu queres desde que não faça mal a ninguém."
Participara de rituais desde muito novo, conseguindo estranhamente resultados melhores do que os de seu pai na maioria das vezes. " É claro que seria assim " dizia ele.
Foi quando fez seus 8 anos, depois de ter sido diagnosticado na escola como portador de TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade, que seu pai lhe chamou para uma conversa. A diretora o tinha convocado para uma reunião depois da professora de Lucas ter alegado que o garoto mentia compulsivamente, já que alegara firmemente repetidas vezes que as plantas no beiral da janela estavam falando muito alto e isso o estava atrapalhando a fazer uma atividade.
Seu pai sabia que esta manifestação era o indício de que as coisas estavam prestes a mudar, então explicou a Lucas que sua mãe não havia se mudado exatamente como ele havia lhe contado antes. Naquela noite celebrariam Ostara, marcando o início da Primavera, a estação das flores.
É claro que parece uma grande ironia do destino pra quem chegar a ouvir a história hoje, mas foi naquela noite que um outro filho foi reconhecido., na celebração da nova estação cujo as lendas dizem ser a manifestação da alegria de Deméter por receber sua filha Perséfone de volta nos braços após sua estada no submundo para onde foi sequestrada e feita esposa de Hades, que a deixava voltar a superfície em parte do ano afim de evitar conflitos com a outra Deusa.
Lucas, seu pai e o resto do Conven festejaram, cantaram e comeram durante toda a noite. Cansados os outros membros do grupo foram para suas casas pouco antes do amanhecer. Foi quando o Sol nasceu que a falta do garoto foi sentida. Seu pai largou as vasilhas de bolo que estava lavando e saiu a sua procura. Foi encontra-lo no jardim ajoelhado na terra de baixo da Mangueira brincando com algo.
-Ei, ei, olha papai ! Olha o que o chão me deu!
O garoto segurava um pequeno cajado feito com madeira de Teixo em suas mãos.
-O chão te deu? - perguntou ele assustado.
-É, é sim... as plantas estavam animadas me chamando aqui pra fora, elas ficavam falando que eu tinha que sair. Olha, eu também achei isso daqui ó.
Ele se virou e pegou algo entre as saltadas raízes da árvore, uma pequena pedra. Um diamante.
"O homem que cedo se levanta para cuidar da terra, com o melhor será recompensado pela terra." - lembrou com um sorriso no rosto, o Pai de Lucas sobre um dos ditados que encontrara entre seus livros.
Dez anos se passaram até que a história de Lucas continuasse com mais fatos relevantes. Hoje ele usava aquela pedra preciosa como o mais poderoso de seus talismãs, seu cajado como o mais poderoso de seus instrumentos, os presentes de sua mãe.
Aquela noite se poria no jardim depois que o pai dormisse, abriria o circulo mágico e faria um ritual. Teria como objetivo principalmente agradecer por todas as graças em sua vida. A paz recente, a aprovação na universidade e a saúde de seu pai e a sua própria. Mas é claro, o que ele não sabia é que com o passar dos anos seu cheiro ficava mais forte e que fazer um ritual só pioraria a situação. Poderia chamar atenção.
(Se quiser usar disso para criar algum acontecimento, fique a vontade. Pode ser quando ele estiver fazendo o ritual, depois ou até antes dele chegar em casa.)
Lucas e seu pai moram sozinhos em uma casa simples em um bairro afastado da cidade. Sem muito luxo e esbanjamento, a casa tem dois andares mesmo que não seja muito grande. Os móveis são rústicos e alguns até antigos, mas o que realmente tem 'valor' ali era o amplo jardim nos fundos; tem a mesma largura que o lote e o comprimento de mais ou menos 7 metros, sendo adornado com as mais variadas plantas. A variedade garantia que quase o ano todo houvesse uma delas a florir.
Seu pai conseguia dinheiro para lhes sustentar com seu emprego de Engenheiro Civil na prefeitura da cidade. Lucas não gostava daquele tipo de esbanjamento bizarro das pessoas que veneravam roupas de marca ou os celulares mais famosos. Gostava de usar roupas mais largas; bermudas, calças jeans, batas e camisetas de algodão. Tinha também um celular em seu bolso de uma marca que nunca ouvira falar, embora fizesse mais de um ano que o tinha comprado e até hoje não lhe apresentara problema algum.
Quando ia para a escola geralmente usava de seu skate ou de ônibus, embora sempre achasse que a segunda opção tinha pessoas de mais por m².
Lucas Araújo- Filho(a) de Deméter
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Zeus Sáb Jan 19, 2013 8:03 am
O garoto começara o ritual de agradecimento, mas antes que pudesse progredir muito, algo que ele não esperava aconteceu. Uma de suas árvores, a mais florida naquela noite de verão, tinha um corpo saindo de si. Uma alma.
Depois de alguns segundos, o semideus pode perceber que a alma se tornava cada vez mais densa, até se transforma em uma garotinha de pele esverdeada.
-As coisas não estão indo bem, Lucas. Não mesmo... - Seu tom era um pouco desesperado, e ela parecia estar com pressa e medo.
Depois de alguns segundos, o semideus pode perceber que a alma se tornava cada vez mais densa, até se transforma em uma garotinha de pele esverdeada.
-As coisas não estão indo bem, Lucas. Não mesmo... - Seu tom era um pouco desesperado, e ela parecia estar com pressa e medo.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Lucas Araújo Sáb Jan 19, 2013 8:20 am
"Mas o que? " - pensou ele assustado - "Uma Dríade? Ela veio por vontade própria? Eu não fiz nenhuma invocação."
Sem sair do circulo que havia feito, disse:
-O que ? Como assim? O que não está indo bem. Você precisa de ajuda?
Ele tinha sua pedra preciosa presa em um cordão por baixo da bata e segurava o cajado na mão direita. Incensos e velas queimavam ao seu redor, deixando a aparição da Dríade ainda mais 'mistica'.
Lucas não tirava os olhos da garota de pele esverdeada, com medo de ela sumir se ele desviasse o olhar.
Sem sair do circulo que havia feito, disse:
-O que ? Como assim? O que não está indo bem. Você precisa de ajuda?
Ele tinha sua pedra preciosa presa em um cordão por baixo da bata e segurava o cajado na mão direita. Incensos e velas queimavam ao seu redor, deixando a aparição da Dríade ainda mais 'mistica'.
Lucas não tirava os olhos da garota de pele esverdeada, com medo de ela sumir se ele desviasse o olhar.
Lucas Araújo- Filho(a) de Deméter
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Zeus Sáb Jan 19, 2013 8:27 am
-Todo o mundo grego precisa de ajuda! Os titãs estão se revoltando... Já faz anos que os deuses estão lutando contra isso, mas nesse ano tudo parece estar piorando. Os deuses estão engajados em suas batalhas, mas Deméter enviou dríades aos seus filhos, você sabe... não são muitos. Ela quer que fique atento. Nenhum ser grego está fora de perigo em todo o ocidente. Tome cuidado.
A forma da Dríade começa a ficar mais fraca e a voz dela começa a sumir.
A forma da Dríade começa a ficar mais fraca e a voz dela começa a sumir.
Zeus- Deuses Olimpianos
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Lucas Araújo Sáb Jan 19, 2013 8:42 am
"Titãs se revoltando? Coisas ficando piores este ano? Mas é claro... tinha de ser quando eu achei que as coisas estavam melhorando."
Lucas via ela sumindo e lhe ocorre uma questão.
-Não, espera ! Eu...
"Droga, tarde de mais. Minha mãe está enviando Dríades para dar esta mensagem a meus irmãos? A coisa deve estar muito feia."
Ele então olhava em volta afim de confirmar se mais nenhuma materialização havia ocorrido. Fica parado por alguns instantes cercado pelo silêncio da noite e então volta a seu ritual. Terminaria o que estava fazendo e depois se focaria em se comunicar com sua mãe. Agradecendo pelo aviso e mostrando o desejo de que conseguisse continuar sua vida em paz dali pra frente. Desejou ter a força necessária para conseguir vencer os tempos difíceis que lhe foram previstos. De certa forma, depois daquele aviso, sabia que não teria aquela vida tranquila com a qual sonhara.
"Que filho de Deus teve uma vida tranquila? Eu estou ferrado..."
Continuaria ali por mais um tempo até desfazer o circulo e voltar para casa. Já era tarde e precisava dormir.
"Felizmente não tenho aula amanhã."
Passaria pela porta semi-aberta, entraria na casa escura e subiria para seu quarto.
"Espera, fui eu que deixei a porta aberta? .... claro que foi. Que que é? Agora vai ficar com essa paranoia ? Nada vai acontecer. Não hoje. Ela teria me avisado... não é?"
Mal chegou em seu quarto, guardou todas as coisas que tinha usado no jardim e caiu na cama exausto. Não demorou mais que um minuto para cair no sono. Sonhou com sua mãe, com a Dríade e com seu pai.
Quando acordou no outro dia, se levantou e desceu para a cozinha. De longe sentiu o cheiro de café e isso o deixou animado. Ele adora café.
Lá estava seu pai sentado em frente a mesa partindo um pão como sempre fazia. Nada parecia estar diferente naquele dia. Lucas se serviu, sentou-se também e começou a falar.
-Pai, preciso te contar uma coisa.
Com uma das sobrancelhas levantadas ele respondeu:
-O que?
Não sabia o que Lucas ia falar mas se mostrou preocupado.
-É que ontem, no jardim... uma Dríade apareceu pra mim.
-Sério? - perguntou fazendo uma careta de quem ainda não sabe se acredita ou não no que está ouvindo.
-É, é sério sim mas o mais importante não é isso. É o que ela me falou. Não sei ao certo mas parece que os Titãs estão se rebelando e isso está causando uma crise entre os Deuses. Parece que a coisa é realmente séria. Ela disse que nenhum 'Grego' no ocidente está a salvo. - ele pausa, come um pouco de pão, bebe café e então continua - Pra minha mãe ter mandado este aviso pra mim assim no meio da noite, as coisas realmente devem estar complicadas. O que acha?
O silêncio pairou pelo ar mais uma vez até que viesse uma resposta.
-É, acho que vamos ter problemas em breve. Ela ter entrado em contato só pode significar duas coisas. Ou estava preocupada com você... ou então é um tipo de aviso para mostrar que vai precisar de você. Se isso acontecer precisamos estar preparados, você me entende?
-Como assim? Fazer alguns banimentos?
-É, também... mas não acho que será o suficiente. Termine de comer e venha comigo. Tenho que te mostrar uma coisa.
Os dois terminaram de comer às pressas, afinal Lucas ficara curioso para saber o que lhe mostraria. Depois disso subiram as escadas até o quarto de seu pai, onde podia-se ver a grande cama de casal que geralmente era usada somente pelo solteiro, o armário rustico de madeira escura, um criado ao lado da cama e a porta para o banheiro privativo no canto oposto.
Lucas ficou parado na porta enquanto seu pai se abaixou perto da cama e com força puxou um pequeno baú de madeira reforçado com hastes de ferro. Tirou uma chave escondida no próprio baú, o abriu lentamente e tirou lá de dentro uma proteção para o peito feita de couro. Lucas se lembrou de imediato daquelas características. Eram idênticas a de armaduras gregas.
-Meu filho, a muitos anos atrás sua mãe me deu estes itens para que eu pudesse protege-lo do perigo.
Agora ele tirava um elmo e uma faca de caça feitos em bronze.
-Mas acho que agora, seja mais viável que você os use para se proteger. Você é novo e saudável... e eu não vou estar sempre contigo.
Lucas se aproximou e pegou a faca na mão. Estranhamente ela tinha exatamente o peso que ele esperava que tivesse. Jogou de uma mão pra outra, experimentando a arma e então a deixou na cama, pegando o peitoral.
-Acha que Titãs vão me atacar?
-Não, talvez não os Titãs, eu espero. Ainda assim pode ser que algo venha atrás de você.
Ele vestiu aquele pedaço de armadura que lhe serviu perfeitamente. Tinha o mesmo porte físico que seu pai quando conhecera Deméter. Em seguida pegou o Elmo e o colocou na cabeça.
-Caramba, e tu já teve que usar isso?
-Felizmente nunca fomos atacados diretamente. Teve aquela vez que tivemos que fugir, mas combate direto mesmo não. - pausa - Então... é complicado sair por aí com uma armadura, então pelo menos carregue a faca contigo sempre que sair. Tudo bem.
-Tá, claro... levo sim.
Não demorou muito para que Lucas precisasse sair. Tinha de levar alguns documentos até a universidade naquele mesmo dia, então vestiu suas calças jeans, colocou uma camiseta qualquer, pegou seu skate e sua mochila e então saiu de casa. Dentro da mochila carregava os documentos que deixaria na universidade e a faca de caça.
"Que eu não precise usa-la hoje." - desejou ele antes de passar pelo portão.
Lucas via ela sumindo e lhe ocorre uma questão.
-Não, espera ! Eu...
"Droga, tarde de mais. Minha mãe está enviando Dríades para dar esta mensagem a meus irmãos? A coisa deve estar muito feia."
Ele então olhava em volta afim de confirmar se mais nenhuma materialização havia ocorrido. Fica parado por alguns instantes cercado pelo silêncio da noite e então volta a seu ritual. Terminaria o que estava fazendo e depois se focaria em se comunicar com sua mãe. Agradecendo pelo aviso e mostrando o desejo de que conseguisse continuar sua vida em paz dali pra frente. Desejou ter a força necessária para conseguir vencer os tempos difíceis que lhe foram previstos. De certa forma, depois daquele aviso, sabia que não teria aquela vida tranquila com a qual sonhara.
"Que filho de Deus teve uma vida tranquila? Eu estou ferrado..."
Continuaria ali por mais um tempo até desfazer o circulo e voltar para casa. Já era tarde e precisava dormir.
"Felizmente não tenho aula amanhã."
Passaria pela porta semi-aberta, entraria na casa escura e subiria para seu quarto.
"Espera, fui eu que deixei a porta aberta? .... claro que foi. Que que é? Agora vai ficar com essa paranoia ? Nada vai acontecer. Não hoje. Ela teria me avisado... não é?"
Mal chegou em seu quarto, guardou todas as coisas que tinha usado no jardim e caiu na cama exausto. Não demorou mais que um minuto para cair no sono. Sonhou com sua mãe, com a Dríade e com seu pai.
Quando acordou no outro dia, se levantou e desceu para a cozinha. De longe sentiu o cheiro de café e isso o deixou animado. Ele adora café.
Lá estava seu pai sentado em frente a mesa partindo um pão como sempre fazia. Nada parecia estar diferente naquele dia. Lucas se serviu, sentou-se também e começou a falar.
-Pai, preciso te contar uma coisa.
Com uma das sobrancelhas levantadas ele respondeu:
-O que?
Não sabia o que Lucas ia falar mas se mostrou preocupado.
-É que ontem, no jardim... uma Dríade apareceu pra mim.
-Sério? - perguntou fazendo uma careta de quem ainda não sabe se acredita ou não no que está ouvindo.
-É, é sério sim mas o mais importante não é isso. É o que ela me falou. Não sei ao certo mas parece que os Titãs estão se rebelando e isso está causando uma crise entre os Deuses. Parece que a coisa é realmente séria. Ela disse que nenhum 'Grego' no ocidente está a salvo. - ele pausa, come um pouco de pão, bebe café e então continua - Pra minha mãe ter mandado este aviso pra mim assim no meio da noite, as coisas realmente devem estar complicadas. O que acha?
O silêncio pairou pelo ar mais uma vez até que viesse uma resposta.
-É, acho que vamos ter problemas em breve. Ela ter entrado em contato só pode significar duas coisas. Ou estava preocupada com você... ou então é um tipo de aviso para mostrar que vai precisar de você. Se isso acontecer precisamos estar preparados, você me entende?
-Como assim? Fazer alguns banimentos?
-É, também... mas não acho que será o suficiente. Termine de comer e venha comigo. Tenho que te mostrar uma coisa.
Os dois terminaram de comer às pressas, afinal Lucas ficara curioso para saber o que lhe mostraria. Depois disso subiram as escadas até o quarto de seu pai, onde podia-se ver a grande cama de casal que geralmente era usada somente pelo solteiro, o armário rustico de madeira escura, um criado ao lado da cama e a porta para o banheiro privativo no canto oposto.
Lucas ficou parado na porta enquanto seu pai se abaixou perto da cama e com força puxou um pequeno baú de madeira reforçado com hastes de ferro. Tirou uma chave escondida no próprio baú, o abriu lentamente e tirou lá de dentro uma proteção para o peito feita de couro. Lucas se lembrou de imediato daquelas características. Eram idênticas a de armaduras gregas.
-Meu filho, a muitos anos atrás sua mãe me deu estes itens para que eu pudesse protege-lo do perigo.
Agora ele tirava um elmo e uma faca de caça feitos em bronze.
-Mas acho que agora, seja mais viável que você os use para se proteger. Você é novo e saudável... e eu não vou estar sempre contigo.
Lucas se aproximou e pegou a faca na mão. Estranhamente ela tinha exatamente o peso que ele esperava que tivesse. Jogou de uma mão pra outra, experimentando a arma e então a deixou na cama, pegando o peitoral.
-Acha que Titãs vão me atacar?
-Não, talvez não os Titãs, eu espero. Ainda assim pode ser que algo venha atrás de você.
Ele vestiu aquele pedaço de armadura que lhe serviu perfeitamente. Tinha o mesmo porte físico que seu pai quando conhecera Deméter. Em seguida pegou o Elmo e o colocou na cabeça.
-Caramba, e tu já teve que usar isso?
-Felizmente nunca fomos atacados diretamente. Teve aquela vez que tivemos que fugir, mas combate direto mesmo não. - pausa - Então... é complicado sair por aí com uma armadura, então pelo menos carregue a faca contigo sempre que sair. Tudo bem.
-Tá, claro... levo sim.
Não demorou muito para que Lucas precisasse sair. Tinha de levar alguns documentos até a universidade naquele mesmo dia, então vestiu suas calças jeans, colocou uma camiseta qualquer, pegou seu skate e sua mochila e então saiu de casa. Dentro da mochila carregava os documentos que deixaria na universidade e a faca de caça.
"Que eu não precise usa-la hoje." - desejou ele antes de passar pelo portão.
Última edição por Lucas Araújo em Sáb Jan 19, 2013 10:17 am, editado 1 vez(es)
Lucas Araújo- Filho(a) de Deméter
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Zeus Sáb Jan 19, 2013 3:20 pm
Lucas fazia o caminho até a universidade, com o pensamento em todas as coisas que estavam acontecendo ao mesmo tempo em sua vida, e desejando ter um pouco mais de calma para organizar suas ideias, mas é claro que a vida de um semideus nunca é calma.
Distraído, o garoto acaba passando sobre uma pedra na rua, e caí de seu skate. Felizmente, caíra na grama, sem se machucar, e percebeu que estava ao lado de uma reserva ambiental, provavelmente uma das reservas que a Universidade mantinha para estudo.
Olhando para as plantas e sentido reconfortado, já se preparando para levantar, Lucas ouve um rosnado de cão vindo das árvores.
Distraído, o garoto acaba passando sobre uma pedra na rua, e caí de seu skate. Felizmente, caíra na grama, sem se machucar, e percebeu que estava ao lado de uma reserva ambiental, provavelmente uma das reservas que a Universidade mantinha para estudo.
Olhando para as plantas e sentido reconfortado, já se preparando para levantar, Lucas ouve um rosnado de cão vindo das árvores.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Lucas Araújo Sáb Jan 19, 2013 3:29 pm
-Puuuta merda ! >__< - xingou ele sem medo de ser repreendido na rua vazia.
Ainda sentado olhou para suas mãos e joelhos para ver se tinha machucado e ficou feliz em ver que só havia sujado as mãos.
"Caramba... se aqui ainda fosse os Estados Unidos tenho certeza de que não teria de andar em ruas ruins assim. Nem deu tempo de desviar. "
Foi quando pensou em levantar que escutou o rosnado. Ele congelou por um momento afim de constatar se aquilo fora só impressão dele ou se realmente tinha escutado algo.
Recuou ainda sentado apoiando-se nos pés e mãos. Encarava o matagal afim de detectar algum cão que tivesse feito isso.
"Aaah não... que seja só um cãozinho estressado... que seja um cachorrinho..."
Sendo assim ele tentaria se levantar e ir até seu skate, segurando-o na mão por uma das extremidades.
-Olá? - disse ele esperando uma reação.
Ainda sentado olhou para suas mãos e joelhos para ver se tinha machucado e ficou feliz em ver que só havia sujado as mãos.
"Caramba... se aqui ainda fosse os Estados Unidos tenho certeza de que não teria de andar em ruas ruins assim. Nem deu tempo de desviar. "
Foi quando pensou em levantar que escutou o rosnado. Ele congelou por um momento afim de constatar se aquilo fora só impressão dele ou se realmente tinha escutado algo.
Recuou ainda sentado apoiando-se nos pés e mãos. Encarava o matagal afim de detectar algum cão que tivesse feito isso.
"Aaah não... que seja só um cãozinho estressado... que seja um cachorrinho..."
Sendo assim ele tentaria se levantar e ir até seu skate, segurando-o na mão por uma das extremidades.
-Olá? - disse ele esperando uma reação.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Zeus Sáb Jan 19, 2013 3:43 pm
Lucas levanta e pega seu skate e chama por alguém. Sua bolsa estava aos seus pés, fora parar no mesmo lugar que o skate, tinha uma das alças arrebentadas.
O rosnado parou, mas se movendo entre o mato, o garoto pôde observar um cachorro, mas não um cachorro comum... ele tinha o tamanho de um rinoceronte.
O monstro mostrava os dentes e sem hesitar, começou a correr na direção do garoto, que estava a 15 metros dele e tinha 1 segundo e meio para se mover.
Cão Infernal: 250/250 HP
O rosnado parou, mas se movendo entre o mato, o garoto pôde observar um cachorro, mas não um cachorro comum... ele tinha o tamanho de um rinoceronte.
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Zeus- Deuses Olimpianos
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Lucas Araújo Sáb Jan 19, 2013 4:14 pm
"Minha mochila, a faca."
Ele nem tinha percebido que a mochila tinha arrebentado e caído no chão. Só ficou sabendo quando a viu perto do Skate. Sendo assim, não pegou só ele, mas ela também. Foi aí que viu o monstro sair da mata.
-Oooh shit ! O___O
"É gigantesco, se parece com... com..." - ele se lembrou de seus estudos sobre ocultismo e então concluiu - "...um Cão Infernal."
Quando deu por si o monstro já corria em sua direção. Corria tão rápido que Lucas pensou que nem teria tempo de reagir. Tentaria desviar do monstro com um movimento leve e rápido, girando o corpo, se movendo para o lado direito. O movimento era parecido como o que os jogadores de Lacrosse usavam para desviar da defesa adversária. Provavelmente teria feito isso quando o cão já estivesse quase em cima dele, já que se movia muito rápido.
Se conseguisse desviar com sucesso largaria o skate apoiado na perna e às pressas tentaria abrir a mochila e tirar a faca de caça lá de dentro. Largaria a mochila em seguida e se prepararia para uma nova investida do cão gigantesco.
"Isso só pode ser brincadeira. Eu não consigo correr disso. Nem se eu usar o skate não desso a rua mais rápido que essa coisa. Como diabos eu deveria enfrentar isso ?"
Adrenalina era despejada em seu sangue. O coração batia forte, era hora de sobreviver.
Na mão esquerda segurava o skate por uma das pontas e na direita tinha a faca, cujo a lamina estava direcionada para o lado oposto ao do polegar.
Imagino que o nível de onde eu caí ( grama e mais pra frente mato) seja um pouco mais alto do que o nível do asfalto, correto?
Acabara de lhe ocorrer um plano para ferir o animal.
Ele nem tinha percebido que a mochila tinha arrebentado e caído no chão. Só ficou sabendo quando a viu perto do Skate. Sendo assim, não pegou só ele, mas ela também. Foi aí que viu o monstro sair da mata.
-Oooh shit ! O___O
"É gigantesco, se parece com... com..." - ele se lembrou de seus estudos sobre ocultismo e então concluiu - "...um Cão Infernal."
Quando deu por si o monstro já corria em sua direção. Corria tão rápido que Lucas pensou que nem teria tempo de reagir. Tentaria desviar do monstro com um movimento leve e rápido, girando o corpo, se movendo para o lado direito. O movimento era parecido como o que os jogadores de Lacrosse usavam para desviar da defesa adversária. Provavelmente teria feito isso quando o cão já estivesse quase em cima dele, já que se movia muito rápido.
Se conseguisse desviar com sucesso largaria o skate apoiado na perna e às pressas tentaria abrir a mochila e tirar a faca de caça lá de dentro. Largaria a mochila em seguida e se prepararia para uma nova investida do cão gigantesco.
"Isso só pode ser brincadeira. Eu não consigo correr disso. Nem se eu usar o skate não desso a rua mais rápido que essa coisa. Como diabos eu deveria enfrentar isso ?"
Adrenalina era despejada em seu sangue. O coração batia forte, era hora de sobreviver.
Na mão esquerda segurava o skate por uma das pontas e na direita tinha a faca, cujo a lamina estava direcionada para o lado oposto ao do polegar.
Imagino que o nível de onde eu caí ( grama e mais pra frente mato) seja um pouco mais alto do que o nível do asfalto, correto?
Acabara de lhe ocorrer um plano para ferir o animal.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Zeus Sáb Jan 19, 2013 7:17 pm
O cão salta sobre Lucas, que com seus instintos de batalha, desvia rapidamente, com um movimento simples, fazendo o cão passar direto por ele e cair no asfalto. As garras do monstro rascam a estrada, já esburacada, fazendo um barulho horrível.
Enquanto o monstro se vira o garoto abre a bolsa rapidamente e se arma.
O monstro anda para um lado e para o outro, como se esperasse o momento certo de saltar sobre o semideus.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Lucas Araújo Sáb Jan 19, 2013 9:40 pm
Trilha sonora:
A posição era perfeita. Pelo que tudo indicava ele repetiria a investida tentando cair sobre o peito de Lucas e era com isso que ele contava.
O filho de Deméter ficou ali parado com o skate de pé em frente ao corpo esperando ser atacado. Tivera uma ideia ousada mas que podia dar incrivelmente certo.
Otimista como sempre, Adam pensava: "É claro que isso vai dar certo. Ele nunca esperaria por isso."
É aí que quando o Cão Infernal novamente investir contra ele, Lucas esperará o momento certo e então saltaria pegando impulso no eixo do Skate, usando-o como um degrau. Isso seria mais do que o suficiente para ajuda-lo a ultrapassar a altura do animal gigante.
O movimento não é algo inédito, já que Lucas o praticara outras vezes tanto em suas manobras como para pular um muro aqui e outro ali. É melhor deixar essa parte dos muros de lado, falando assim parece até que o semi-deus já roubou algo.
Assim que executasse o grande salto, com a leveza que se espera de um filho de Deméter ele giraria o corpo entorno do próprio eixo e tentaria cair sobre o pescoço ou costas do animal ficando a faca com toda a força. (felll like Legolas)
Qual era a vantagem de ter fincado a lamina ? Simples, com isso teria um apoio mais confiável do que pelos para se segurar, além de que quaisquer movimentos feitos para tentar derrubar o rapaz, ajudariam a abrir mais e mais a ferida.
Com uma das mãos seguraria a faca e com a outra tentaria se agarrar a pelos ou qualquer outra coisa que o ajudasse a se segurar ali.
Caso Lucas não conseguisse cair sobre o Cão, ao menos tentaria corta-lo na queda.
Caso o Cão não desse a investida que Lucas esperava, bem, ele provavelmente estaria muito ferrado.
https://www.youtube.com/embed/i6R15eDhYGE
A posição era perfeita. Pelo que tudo indicava ele repetiria a investida tentando cair sobre o peito de Lucas e era com isso que ele contava.
O filho de Deméter ficou ali parado com o skate de pé em frente ao corpo esperando ser atacado. Tivera uma ideia ousada mas que podia dar incrivelmente certo.
Otimista como sempre, Adam pensava: "É claro que isso vai dar certo. Ele nunca esperaria por isso."
É aí que quando o Cão Infernal novamente investir contra ele, Lucas esperará o momento certo e então saltaria pegando impulso no eixo do Skate, usando-o como um degrau. Isso seria mais do que o suficiente para ajuda-lo a ultrapassar a altura do animal gigante.
O movimento não é algo inédito, já que Lucas o praticara outras vezes tanto em suas manobras como para pular um muro aqui e outro ali. É melhor deixar essa parte dos muros de lado, falando assim parece até que o semi-deus já roubou algo.
Assim que executasse o grande salto, com a leveza que se espera de um filho de Deméter ele giraria o corpo entorno do próprio eixo e tentaria cair sobre o pescoço ou costas do animal ficando a faca com toda a força. (felll like Legolas)
Qual era a vantagem de ter fincado a lamina ? Simples, com isso teria um apoio mais confiável do que pelos para se segurar, além de que quaisquer movimentos feitos para tentar derrubar o rapaz, ajudariam a abrir mais e mais a ferida.
Com uma das mãos seguraria a faca e com a outra tentaria se agarrar a pelos ou qualquer outra coisa que o ajudasse a se segurar ali.
Caso Lucas não conseguisse cair sobre o Cão, ao menos tentaria corta-lo na queda.
Caso o Cão não desse a investida que Lucas esperava, bem, ele provavelmente estaria muito ferrado.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Bárbarah Riffel Sáb Jan 19, 2013 9:44 pm
Bárbarah nasceu dia 09/07/1997 e vive com sua avó em Porto Alegre, RS. Sua avó possui grandes fortunas, herdadas de seu avô, já falecido. E seus pais? Bom, ela nunca chegara a conhecer sua mãe, não sabia da sua aparência e nem de como era sua personalidade, ela a abandonara logo que nasceu. Seu pai, bom, ele morreu á dois anos devido ao um acidente de carro, agora só era ela e sua avó rabugenta, dona de um spa famoso e luxuoso.
Baah estudava em um colégio particular, não tinha boas notas, seu TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade) atrapalhava seus estudos e ela, na maioria das vezes, ficava apenas fazendo as unhas ou secando os meninos gatinhos. Bárbarah é uma garota muito bela, olhos claros que as vezes não se decidiam se eram verdes ou azuis, corpo escultural, cabelo cor de chocolate, ela chamava a atenção de todos por onde passava, sem contar que tinha forte poder de persuasão sobre as pessoas, podia pedir qualquer coisa que a dariam.
Sua vida era resumida em ir para a escola, ficar no computador e baladas com algumas amigas, mas, bem, ela queria algo a mais, queria adrenalina, mas ela não iria achar ali, naquela enorme mansão vazia que dividia com sua avó neurótica.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Era dia 05/02, era uma terça feira qualquer, e claro, ainda não havia começado as aulas, então Bárbarah ficava em casa, alternando entre fazer as unhas, banheira de hidromassagem, assistir ao canal de moda e ficar ao telefone com suas amigas. Sua avó, Rosalinda, entrou no quarto de Baah e começou a tagarelar sobre alguma coisa errada que Bárbarah havia feito no spa dela, a garota apenas assentia e concordava enquanto fazia as unhas do pé.
- Sim vovó, me desculpe, não devia ter feito isso... - e sua avó rosnou e saiu do quarto. A faxineira Lilly, de apenas 25 anos estava limpando os vidros da sacada do quarto da menina. - Lilly, você já pensou o que acontecerá quando vovó se for? O que acontecerá comigo? Não sei o que farei da vida, não gosto de ficar sozinha!
Lilly e Baah eram boas amigas, viviam conversando sobre tudo, Lilly era a única que sabia de todos os segredos da família.
Baah estudava em um colégio particular, não tinha boas notas, seu TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade) atrapalhava seus estudos e ela, na maioria das vezes, ficava apenas fazendo as unhas ou secando os meninos gatinhos. Bárbarah é uma garota muito bela, olhos claros que as vezes não se decidiam se eram verdes ou azuis, corpo escultural, cabelo cor de chocolate, ela chamava a atenção de todos por onde passava, sem contar que tinha forte poder de persuasão sobre as pessoas, podia pedir qualquer coisa que a dariam.
Sua vida era resumida em ir para a escola, ficar no computador e baladas com algumas amigas, mas, bem, ela queria algo a mais, queria adrenalina, mas ela não iria achar ali, naquela enorme mansão vazia que dividia com sua avó neurótica.
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Era dia 05/02, era uma terça feira qualquer, e claro, ainda não havia começado as aulas, então Bárbarah ficava em casa, alternando entre fazer as unhas, banheira de hidromassagem, assistir ao canal de moda e ficar ao telefone com suas amigas. Sua avó, Rosalinda, entrou no quarto de Baah e começou a tagarelar sobre alguma coisa errada que Bárbarah havia feito no spa dela, a garota apenas assentia e concordava enquanto fazia as unhas do pé.
- Sim vovó, me desculpe, não devia ter feito isso... - e sua avó rosnou e saiu do quarto. A faxineira Lilly, de apenas 25 anos estava limpando os vidros da sacada do quarto da menina. - Lilly, você já pensou o que acontecerá quando vovó se for? O que acontecerá comigo? Não sei o que farei da vida, não gosto de ficar sozinha!
Lilly e Baah eram boas amigas, viviam conversando sobre tudo, Lilly era a única que sabia de todos os segredos da família.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Zeus Dom Jan 20, 2013 7:12 am
Lucas lê perfeitamente a situação da batalha. O cão, estando num nível mais alto, esperava ser atingido por baixo, portanto salta sobre o peito, atento a um rolamento, mas não a um salto.
O garoto usa seu skate como degrau, salta e gira seu corpo, caindo nas costas do cão, e finca sua faca no pescoço do monstro.
O cão grita de dor, mas só aquilo não seria suficiente para matá-lo.
O monstro se chacoalha, e tenta de alguma forma tirar o filho de Deméter de seu pescoço, mas o garoto segurava firme.
Quando finalmente Lucas caí das costas do cão infernal, sem soltar a faca, a arma rasga todo o lado direto do pescoço do monstro, fazendo-o se dissolver com um só uivo de dor.
Experiência Máxima: 300
Nota: 1
Bônus: 0,5
Experiência Recebida: 450
Dracmas: 335
Repeito: +3
Stamina: -50
Perícia com Facas: +10
A Universidade fecharia em poucos minutos, Lucas teria que se apressar. E voltar para a casa a noite, não lhe era muito animador depois de encontrar um cão infernal em plena luz do dia.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Enquanto o filho de Deméter lutava para salvar seu vida, Bárbarah estava a vontade em casa, mas não por muito tempo.
Naquela tarde, uma de suas amigas lhe convida para jogar golfe, uma atividade comum para famílias ricas.
O encontro seria às 14h00, e Bárbarah podia aceitar a diversão inesperada e diferente do que estava acostumada a fazer, ou continuar na monotonia de sua casa.
O garoto usa seu skate como degrau, salta e gira seu corpo, caindo nas costas do cão, e finca sua faca no pescoço do monstro.
O cão grita de dor, mas só aquilo não seria suficiente para matá-lo.
O monstro se chacoalha, e tenta de alguma forma tirar o filho de Deméter de seu pescoço, mas o garoto segurava firme.
Quando finalmente Lucas caí das costas do cão infernal, sem soltar a faca, a arma rasga todo o lado direto do pescoço do monstro, fazendo-o se dissolver com um só uivo de dor.
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A Universidade fecharia em poucos minutos, Lucas teria que se apressar. E voltar para a casa a noite, não lhe era muito animador depois de encontrar um cão infernal em plena luz do dia.
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Enquanto o filho de Deméter lutava para salvar seu vida, Bárbarah estava a vontade em casa, mas não por muito tempo.
Naquela tarde, uma de suas amigas lhe convida para jogar golfe, uma atividade comum para famílias ricas.
O encontro seria às 14h00, e Bárbarah podia aceitar a diversão inesperada e diferente do que estava acostumada a fazer, ou continuar na monotonia de sua casa.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Lucas Araújo Dom Jan 20, 2013 9:50 am
Aquilo foi extremamente impressionante, sem precedentes na vida do semideus. Quando imaginaria que conseguiria usar de uma manobra de skate para escapar das garras mortais de um Cão Infernal e ainda por cima conseguir ataca-lo, feri-lo e derrota-lo? Sua vida acabava de passar a outro nível.
“ Tá aí mais uma coisa que muita gente não vai saber sobre mim.”
Foi pensando nisso que outra coisa lhe ocorreu.
“A Dríade disse que eu sou um dos filhos de Deméter... isso quer dizer que eu tenho irmãos em algum lugar. Onde ? E se algum deles estiver perto de mim? Será que eu conseguiria encontra-los ? Um dia eu ainda tenho que procurar por eles.... tenho que, oooh droga, a universidade. D:”
Agora que se lembrava que teria que correr para a UFRGS procurou por sua mochila e o Skate novamente. Faltava pouco tempo para que os portões se fechassem e ele não queria DEFINITIVAMENTE ter de voltar pra casa durante a noite. Sendo assim atou a mochila às costas com a única alça restante, jogou a prancha no chão a sua frente e saltou sobre ela, voltando a descer a rua vazia. É claro que dessa vez tomava mais cuidado com as pedras... e com qualquer som que pudesse sair das matas.
No caminho guardaria novamente a faca de caça na mochila junto dos documentos e tentaria se acalmar, desfazer-se da euforia da batalha para que pudesse conversar normalmente com os funcionários.
Mais tarde naquele mesmo dia, Lucas chegou em casa já gritando por seu pai. Deixou o skate atrás da porta, jogou a mochila no canto oposto e continuou a entrar. Foi encontrar o pai na sala assistindo TV.
-Pai, pai... tenho que te contar uma coisa. FOI INCRÍVEL ! – o pai se vira e os dois continuam a conversa – Um monstro pai, um cão do tamanho de um rinoceronte saiu do mato perto da universidade! Eu tinha caído de skate por causa de uma pedra e o bicho apareceu. Eu acho que era um Cão Infernal. Aliás, acho não. Tenho quase certeza.
Os dois conversaram sobre o acontecimento até que tivessem que fazer o jantar. O fim de noite foi deveras tranquilo. Lucas demorou a dormir pois tinha os acontecimentos recentes se repetindo dezenas de vezes em sua mente. Era impressionante para ele o modo como as coisas estavam evoluindo rápido. Finalmente caiu no sono. Ali se encontrava com sua mãe, rodeada de outros jovens cujo os rostos não conseguia ver. A maioria tinha cabelos castanhos e ondulados como os seus. Ele sentia como se fossem seus irmãos. Ele gostaria que fossem.
Acordou animado pela manhã e desceu as escadas usando somente uma bermuda, nada mais. Percebeu que seu pai ainda não havia acordado, já que a cozinha continuava com as panelas sujas do jantar e o café ainda não tinha sido feito. Olhou na parede e reparou o horário, olhou pela janela e viu que o Sol estava nascendo.
“Apolo.”
Empolgação. Tratou logo de pegar uma banana na fruteira ao lado da geladeira e tomou conta de lavar a louça suja que estava posta na pia. Assim que acabou fez o café, comeu uma das maçãs que estavam na geladeira enquanto a água quente passava pelo coador. Quando terminou de fazer seu desjejum correu até a porta onde tinha jogado sua mochila da última vez e a abriu procurando pela faca. A encontrou no fundo escuro e constatou que mais tarde precisaria costurar a alça arrebentada.
Já com a faca de caça em mãos, voltou a cozinha, abriu a porta que dava para o jardim e desceu os três degraus da pequena escada de madeira.
-Bom dia ! Como vão todas hoje? – disse ele às plantas.
Parecia que não era só ele a ter começado o dia animado. Muitas delas tagarelavam umas com as outras a ponto de nem dar atenção à aproximação do rapaz. Outras responderam cordialmente, reconhecendo aquele que ajudava a tratar delas. Logo entendera o motivo de tanto alvoroço. Do leste o vento carregava algumas nuvens acinzentadas, mostrando que choveria em breve.
-Hoje vou começar a treinar uma coisa. – disse ele pra nenhuma planta em especial – Vou precisar de saber usar isso.
Em sua mão tinha a faca de caça ainda embainhada em sua proteção de couro. Tirou-a levemente dali revelando sua lâmina clara e curvada. Ela só tinha corte em um dos lados e terminava em uma ponta afiada logo depois da curvatura. Seu cabo tinha o encaixe perfeito para os dedos, fazendo com que fosse mais fácil segura-la, mais difícil deixa-la escapar. Reparou nas cores e nos detalhes da empunhadura; era manchada de marrom e bege, lembrando couro quando era preparado de uma forma específica cujo o nome fugia a cabeça de Lucas.
Determinado a começar seu treinamento, Lucas se alongou e correu pelo jardim afim de se aquecer e depois de alguns minutos se colocou parado ali com a faca nas mãos.
“OK, agora como eu começo?”
Ele percebeu que se sentia mais a vontade com a lamina virada na direção oposta a do polegar e assim resolveu desferir golpes no ar. Cortes horizontais, verticais… cravou a faca em uma dúzia de inimigos imaginários, ensaiando os movimentos que poderia fazer quando precisasse combater novamente. Depois de alguns minutos percebeu que só estava ensaiando formas de atacar, então deu a liberdade para que seus inimigos imaginários também tentassem ataca-lo. Devia ser ridículo olhar aquele treinamento de outro ângulo, ver o rapaz saltando para um lado e para o outro, fintando contra o vento e desferindo golpes que embora não fossem aleatórios ainda não atingiam nada. O semideus realmente imaginava inimigos terríveis a sua frente: zumbis, cães infernais e minotauros por exemplo. Tentava fazer os movimentos mais leves e precisos que conseguisse para poder atingir suas gargantas, têmporas e corações. Essa “brincadeira” toda levou duas horas, embora tivesse parecido um piscar de olhos para o semideus, que agora sentava no chão cansado e ofegante.
-Aaahh... – ‘desabafou’ ele, caindo de costas na grama.
Ficou ali por vários minutos até que percebesse a presença de seu pai na porta.
- Lucas, o que está fazendo aí ?
Ele se levantou assustado.
-Hã? O que ? Não, nada... só treinando pai.
-O que você está treinando deitado?
“OXÊ, chegou agora é?”
-Eu não... ah, deixa pra lá. Haha
Ele tirou o cabelo suado que teimava em cair sobre o rosto, empurrando-o para trás da orelha e então buscou a capa de couro da faca no chão gramado. A guardou e entrou pra casa; subiu as escadas e no caminho pro banheiro tirou a bermuda. Estava com o corpo quente e suado, queria um banho mais que tudo naquele momento.
Durante a tarde buscou fazer alguns exercícios físicos, como agachamentos, flexões e abdominais e durante a noite, antes do jantar, treinou mais um pouco com a faca. Sem ter o que fazer em casa, os dois outros dias foram quase iguais a este. Treinamento com a faca pela manhã, musculação durante a tarde e um pouco mais com a faca antes do jantar. ( se quiser pode rolar um dado pra ver se eu não me machuquei com a faca, sei lá...)
Agora era dia 5, ele acabara de sair do banho e deitara na cama, ainda cansado do treinamento.
“Cara, semideus deve ter vida mais curta do que traficante...” ._. A ideia não o agradara.
“ Tá aí mais uma coisa que muita gente não vai saber sobre mim.”
Foi pensando nisso que outra coisa lhe ocorreu.
“A Dríade disse que eu sou um dos filhos de Deméter... isso quer dizer que eu tenho irmãos em algum lugar. Onde ? E se algum deles estiver perto de mim? Será que eu conseguiria encontra-los ? Um dia eu ainda tenho que procurar por eles.... tenho que, oooh droga, a universidade. D:”
Agora que se lembrava que teria que correr para a UFRGS procurou por sua mochila e o Skate novamente. Faltava pouco tempo para que os portões se fechassem e ele não queria DEFINITIVAMENTE ter de voltar pra casa durante a noite. Sendo assim atou a mochila às costas com a única alça restante, jogou a prancha no chão a sua frente e saltou sobre ela, voltando a descer a rua vazia. É claro que dessa vez tomava mais cuidado com as pedras... e com qualquer som que pudesse sair das matas.
No caminho guardaria novamente a faca de caça na mochila junto dos documentos e tentaria se acalmar, desfazer-se da euforia da batalha para que pudesse conversar normalmente com os funcionários.
Mais tarde naquele mesmo dia, Lucas chegou em casa já gritando por seu pai. Deixou o skate atrás da porta, jogou a mochila no canto oposto e continuou a entrar. Foi encontrar o pai na sala assistindo TV.
-Pai, pai... tenho que te contar uma coisa. FOI INCRÍVEL ! – o pai se vira e os dois continuam a conversa – Um monstro pai, um cão do tamanho de um rinoceronte saiu do mato perto da universidade! Eu tinha caído de skate por causa de uma pedra e o bicho apareceu. Eu acho que era um Cão Infernal. Aliás, acho não. Tenho quase certeza.
Os dois conversaram sobre o acontecimento até que tivessem que fazer o jantar. O fim de noite foi deveras tranquilo. Lucas demorou a dormir pois tinha os acontecimentos recentes se repetindo dezenas de vezes em sua mente. Era impressionante para ele o modo como as coisas estavam evoluindo rápido. Finalmente caiu no sono. Ali se encontrava com sua mãe, rodeada de outros jovens cujo os rostos não conseguia ver. A maioria tinha cabelos castanhos e ondulados como os seus. Ele sentia como se fossem seus irmãos. Ele gostaria que fossem.
Acordou animado pela manhã e desceu as escadas usando somente uma bermuda, nada mais. Percebeu que seu pai ainda não havia acordado, já que a cozinha continuava com as panelas sujas do jantar e o café ainda não tinha sido feito. Olhou na parede e reparou o horário, olhou pela janela e viu que o Sol estava nascendo.
“Apolo.”
Empolgação. Tratou logo de pegar uma banana na fruteira ao lado da geladeira e tomou conta de lavar a louça suja que estava posta na pia. Assim que acabou fez o café, comeu uma das maçãs que estavam na geladeira enquanto a água quente passava pelo coador. Quando terminou de fazer seu desjejum correu até a porta onde tinha jogado sua mochila da última vez e a abriu procurando pela faca. A encontrou no fundo escuro e constatou que mais tarde precisaria costurar a alça arrebentada.
Já com a faca de caça em mãos, voltou a cozinha, abriu a porta que dava para o jardim e desceu os três degraus da pequena escada de madeira.
-Bom dia ! Como vão todas hoje? – disse ele às plantas.
Parecia que não era só ele a ter começado o dia animado. Muitas delas tagarelavam umas com as outras a ponto de nem dar atenção à aproximação do rapaz. Outras responderam cordialmente, reconhecendo aquele que ajudava a tratar delas. Logo entendera o motivo de tanto alvoroço. Do leste o vento carregava algumas nuvens acinzentadas, mostrando que choveria em breve.
-Hoje vou começar a treinar uma coisa. – disse ele pra nenhuma planta em especial – Vou precisar de saber usar isso.
Em sua mão tinha a faca de caça ainda embainhada em sua proteção de couro. Tirou-a levemente dali revelando sua lâmina clara e curvada. Ela só tinha corte em um dos lados e terminava em uma ponta afiada logo depois da curvatura. Seu cabo tinha o encaixe perfeito para os dedos, fazendo com que fosse mais fácil segura-la, mais difícil deixa-la escapar. Reparou nas cores e nos detalhes da empunhadura; era manchada de marrom e bege, lembrando couro quando era preparado de uma forma específica cujo o nome fugia a cabeça de Lucas.
- Ilustração:
Determinado a começar seu treinamento, Lucas se alongou e correu pelo jardim afim de se aquecer e depois de alguns minutos se colocou parado ali com a faca nas mãos.
“OK, agora como eu começo?”
Ele percebeu que se sentia mais a vontade com a lamina virada na direção oposta a do polegar e assim resolveu desferir golpes no ar. Cortes horizontais, verticais… cravou a faca em uma dúzia de inimigos imaginários, ensaiando os movimentos que poderia fazer quando precisasse combater novamente. Depois de alguns minutos percebeu que só estava ensaiando formas de atacar, então deu a liberdade para que seus inimigos imaginários também tentassem ataca-lo. Devia ser ridículo olhar aquele treinamento de outro ângulo, ver o rapaz saltando para um lado e para o outro, fintando contra o vento e desferindo golpes que embora não fossem aleatórios ainda não atingiam nada. O semideus realmente imaginava inimigos terríveis a sua frente: zumbis, cães infernais e minotauros por exemplo. Tentava fazer os movimentos mais leves e precisos que conseguisse para poder atingir suas gargantas, têmporas e corações. Essa “brincadeira” toda levou duas horas, embora tivesse parecido um piscar de olhos para o semideus, que agora sentava no chão cansado e ofegante.
-Aaahh... – ‘desabafou’ ele, caindo de costas na grama.
Ficou ali por vários minutos até que percebesse a presença de seu pai na porta.
- Lucas, o que está fazendo aí ?
Ele se levantou assustado.
-Hã? O que ? Não, nada... só treinando pai.
-O que você está treinando deitado?
“OXÊ, chegou agora é?”
-Eu não... ah, deixa pra lá. Haha
Ele tirou o cabelo suado que teimava em cair sobre o rosto, empurrando-o para trás da orelha e então buscou a capa de couro da faca no chão gramado. A guardou e entrou pra casa; subiu as escadas e no caminho pro banheiro tirou a bermuda. Estava com o corpo quente e suado, queria um banho mais que tudo naquele momento.
Durante a tarde buscou fazer alguns exercícios físicos, como agachamentos, flexões e abdominais e durante a noite, antes do jantar, treinou mais um pouco com a faca. Sem ter o que fazer em casa, os dois outros dias foram quase iguais a este. Treinamento com a faca pela manhã, musculação durante a tarde e um pouco mais com a faca antes do jantar. ( se quiser pode rolar um dado pra ver se eu não me machuquei com a faca, sei lá...)
Agora era dia 5, ele acabara de sair do banho e deitara na cama, ainda cansado do treinamento.
“Cara, semideus deve ter vida mais curta do que traficante...” ._. A ideia não o agradara.
Última edição por Lucas Araújo em Dom Jan 20, 2013 10:01 am, editado 1 vez(es)
Lucas Araújo- Filho(a) de Deméter
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Bárbarah Riffel Dom Jan 20, 2013 9:54 am
Bárbarah estava assistindo o canal de moda quando seu celular toca. Ela atende e Sheila começa a tagarelar:
- Oi Baah, bem, hoje eu e mais uma galera vamos no Clube do Golfe se encontrar, os garotos vão jogar e bem, lá é um lugar muito top né amiga! - Sheila da um risinho. - Você quer ir junto? Fiquei sabendo que Gustavo vai estar lá também...
- Sheila, eu e Gustavo não estamos mais juntos!
- Ok, que seja, você vem? - ela estava quase suplicando.
- Sim, vou. Que horas nos encontramos lá?
- As 14:00, beijos! - ela desligou..
Já era 13:00! Bárbarah precisava se arrumar.
Era 13:55 Bárbarah chega no Clube vestindo shorts jeans rasgadinho, blusa caidinha de ombro, jóias douradas e sapatilha de grife. Ela entra e senta-se em uma cadeira esperando a galera.
- Oi Baah, bem, hoje eu e mais uma galera vamos no Clube do Golfe se encontrar, os garotos vão jogar e bem, lá é um lugar muito top né amiga! - Sheila da um risinho. - Você quer ir junto? Fiquei sabendo que Gustavo vai estar lá também...
- Sheila, eu e Gustavo não estamos mais juntos!
- Ok, que seja, você vem? - ela estava quase suplicando.
- Sim, vou. Que horas nos encontramos lá?
- As 14:00, beijos! - ela desligou..
Já era 13:00! Bárbarah precisava se arrumar.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Zeus Dom Jan 20, 2013 12:02 pm
Lucas dorme exausto no dia 02 e nos próximos três dias, treinos pela manhã, e continuou seus dias com treinamentos e seus afazeres. Dia 05/02 ele havia acabado seu treinamento matinal, quando o relógio marcava 11:00. As plantas estavam lindas como sempre, e o dia estava ensolarado, prometendo tempestades no final da tarde.
Perícia com Facas: +30 (5 por hora)
Experiência: 100 (Atividades físicas e treinos)
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Bárbarah chegara um pouco antes da horas, e naturalmente suas amigas se atrasariam para se arrumarem como sempre. A garota estava sentada numa cadeira de praia, tomando sol, com as pernas cruzadas quando duas mulheres se aproximaram.
Eram lindas, o que deixava Bárbarah um pouco enciumada. As mulheres usavam bolsas penduradas no pulso. Tinham joias e seus cabelos pareciam loiros, porém, se fossem bem observados pareciam vermelhos.
As duas sorriam, quando uma se aproximou, tampando o sol que batia na garota, e disse:
-Isso é hora de uma filha de Afrodite andar sozinha por aqui, Samanta?
Sua amiga concorda com um olhar malicioso.
-Seria uma pena se alguém estragasse esse rostinho lindo... - Bárbarah percebe que a revista que estava na mesa ao seu lado não era mais uma revista, e sim um chicote longo. - E nem adianta olhar para a arma que sua mamãezinha lhe deu agora, porque também temos os nossos!
No lugar das bolsas, as mulheres estavam armadas com chicotes curtos e seus rostos exibiam dentes afiados e olhos em fenda.
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Bárbarah chegara um pouco antes da horas, e naturalmente suas amigas se atrasariam para se arrumarem como sempre. A garota estava sentada numa cadeira de praia, tomando sol, com as pernas cruzadas quando duas mulheres se aproximaram.
Eram lindas, o que deixava Bárbarah um pouco enciumada. As mulheres usavam bolsas penduradas no pulso. Tinham joias e seus cabelos pareciam loiros, porém, se fossem bem observados pareciam vermelhos.
As duas sorriam, quando uma se aproximou, tampando o sol que batia na garota, e disse:
-Isso é hora de uma filha de Afrodite andar sozinha por aqui, Samanta?
Sua amiga concorda com um olhar malicioso.
-Seria uma pena se alguém estragasse esse rostinho lindo... - Bárbarah percebe que a revista que estava na mesa ao seu lado não era mais uma revista, e sim um chicote longo. - E nem adianta olhar para a arma que sua mamãezinha lhe deu agora, porque também temos os nossos!
No lugar das bolsas, as mulheres estavam armadas com chicotes curtos e seus rostos exibiam dentes afiados e olhos em fenda.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Bárbarah Riffel Dom Jan 20, 2013 1:26 pm
Enquanto Baah esperava suas amigas, ela ficou pegando um solzinho e lendo algumas revistas. Sheila já estava atrasada quinze minutos! De repente, duas belas mulheres apareceram tampando o sol da garota.
"Quem elas pensam que são?", Bárbarah já ia perguntar quando uma delas falou:
- Isso é hora de uma filha de Afrodite andar sozinha por aqui,Samanta?
"Mas, cono elas sabiam? Sua avó lhe assegurara que sendo uma filha de Afrodite, não iria chamar a atenção de monstros!".
A outra mulher concordara com a primeira e disse:
- Seria uma pena se alguém estragasse esse rostinho lindo...
" NINGUÉM VAI ESTRAGAR MEU ROSTO!!" Bárbarah percebe que sua revista tranforma-se em um chicote. "Ótimo, acho que sei como usar isso..." Baah levanta-se em um salto e pega o chicote, ficando em defesa.
Uma das mulheres fala: - Também temos nossos brinquedinhos! - Elas estavam armadas com chicotes curtos e seus rostos exibiam dentes afiados e olhos em fendas.
" Ai meus deuses, empousas!" Baah estudara sobre esses serem em história e isso não era nada bom! A garota sabia que Afrodite era sua mãe, sua avó já lhe dissera, entã ela estava ciente dos seus poderes.
- Me deixem em paz! Saiam daqui! - ela usava o poder da persuasão para isso. Logo depois, ela tentou alcançar a faca que usara para cortar sua maçã e estava pronta para usá-la. A garota esticou o chicote e preparou-se para usá-lo.
"Quem elas pensam que são?", Bárbarah já ia perguntar quando uma delas falou:
- Isso é hora de uma filha de Afrodite andar sozinha por aqui,Samanta?
"Mas, cono elas sabiam? Sua avó lhe assegurara que sendo uma filha de Afrodite, não iria chamar a atenção de monstros!".
A outra mulher concordara com a primeira e disse:
- Seria uma pena se alguém estragasse esse rostinho lindo...
" NINGUÉM VAI ESTRAGAR MEU ROSTO!!" Bárbarah percebe que sua revista tranforma-se em um chicote. "Ótimo, acho que sei como usar isso..." Baah levanta-se em um salto e pega o chicote, ficando em defesa.
Uma das mulheres fala: - Também temos nossos brinquedinhos! - Elas estavam armadas com chicotes curtos e seus rostos exibiam dentes afiados e olhos em fendas.
" Ai meus deuses, empousas!" Baah estudara sobre esses serem em história e isso não era nada bom! A garota sabia que Afrodite era sua mãe, sua avó já lhe dissera, entã ela estava ciente dos seus poderes.
- Me deixem em paz! Saiam daqui! - ela usava o poder da persuasão para isso. Logo depois, ela tentou alcançar a faca que usara para cortar sua maçã e estava pronta para usá-la. A garota esticou o chicote e preparou-se para usá-lo.
Última edição por Bárbarah Riffel em Dom Jan 20, 2013 2:34 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Lucas Araújo Dom Jan 20, 2013 1:34 pm
>Férias, nem todo mundo tem.
Lucas então se levantou de sua cama, abriu o armário e tirou uma bermuda qualquer lá de dentro. Depois de se vestir desceu para a sala afim de procurar algo interessante para ver na TV.
-Cartoon, Disney... olha, Discovery ! =D
Não conseguiu ficar nem 20 minutos ali em paz e seu pai apareceu dando um tapa na parede enquanto guardava o celular no bolso.
-Hey, filho... acabei de conversar com o Frederico, aquele meu amigo do clube. Arrumei um serviço pra você. Vai ajudar no jardim lá do clube.
Lucas levantou-se abruptamente no sofá dizendo:
-O que ? Trabalho pai? Não.... sério? o____o
-Há, claro que é sério. Tá querendo o que? Ficar deitado aí o dia inteiro coçando o saco? Aproveita que você sabe mexer com as plantas e começa hoje Uma hora.
- É claro que eu quero ficar aqui “coçando o saco”! Férias é pra isso, não?
-13 em ponto.
-Droga...
Não houve mais discussão, o semideus saiu de casa com mais de meia hora de antecedência para poder não chegar atrasado. Quando finalmente chegou ao clube, foi barrado no torniquete onde teve de pedir que avisassem o Sr. Frederico de que tinha chegado e que iria ajudar com a jardinagem, isso às 12:47.
Quando finalmente entrou, cumprimentou o amigo de seu pai e em seguida foi apresentado ao “seu Garcia”, o responsável por cuidar das plantas do clube.
-Boa tarde meu jovem. – disse o homem negro de meia idade que usava os cabelos raspados e um uniforme limpo do clube – Então é você que vai me ajudar aqui né?
-Isso mesmo, eu sou o Lucas. Vou trabalhar contigo este mês. – respondeu ele com um sorriso simpático.
Depois de ser instruído sobre quais tarefas seriam atribuídas a ele, Lucas passou mais de uma hora trabalhando... ou ao menos era isso que ele achava.
Agora tinha uma tesoura daquelas grandes e enferrujadas, das quais se tem que usar as duas mãos para conseguir podar as plantas. Estava ali perto de umas espreguiçadeiras e cadeiras de praia, podando uma fileira de Pingos de Ouro quando reparou em uma garota. Não, não... não era uma garota qualquer. Era A GAROTA. Não bastavam aqueles lábios carnudos, o nariz delicado, a pele perfeita, os olhos claros, o cabelo “cor de chocolate” e bem tratado. O corpo escultural ainda tinha de estar coberto por roupas leves que a deixavam ainda mais sexy.
“Por Afrodite... isso é possível?”
É fato que ele não sabia que realmente se tratava de uma filha de Afrodite. As plantas agradeciam pela poda que as ajudariam a crescer mais fortes e saudáveis, mas o garoto só tinha olhos pra ela, a garota sob o sol. Foi prestando atenção nela que Lucas percebeu a aproximação das outras duas mulheres. Ouviu algo sobre “Afrodite” e “Se-manca”, era difícil entender daquela distancia, mas depois de piscar uma vez teve a impressão de ver chicotes nas mãos das duas mulheres.
“O que ?” O_O
Piscou mais vezes rapidamente e viu os chicotes virarem bolsas e depois chicotes novamente.
“Caramba, elas vão atacar a menina!”
E agora? O que fazer? Lucas usava uma bermuda verde de Brim e havia trocado sua camiseta por uma do uniforme do clube. Era branca, de algodão, gola polo e um bordado característico no peito. Calçava tênis mas parecia estar desarmado ( caso não se considerasse a tesoura enorme em suas mãos). Só aparentava, pois como sabia que não poderia andar com sua mochila no trabalho, antes de sair de casa tratou de colocar um cinto de pano dentro da mochila, daqueles que não se ajustam por furos. Quando entrou no vestiário vazio para se trocar, atou a faca ( com sua capinha de couro) junto a coxa por baixo da bermuda.
“Vai que algum monstro resolve me atacar enquanto estiver trabalhando?”
Feliz foi a escolha de ter feito isso, pois agora não era ele que estava em perigo, mas sim uma humana inocente. Aliás, agora lhe ocorrera que ela pode não ser humana.
“Falaram de Afrodite... e linda desse jeito.... será?”
Sem mais perder tempo, sacou a faca e segurou firme a lâmina rente ao antebraço para que assim não corresse grandes riscos de alguém o ver segurando-a. Correu meio abaixado, tentando ser furtivo e rápido ao mesmo tempo. A conversa a qual a filha de Afrodite dera continuidade o ajudaria a não ser notado enquanto se aproximava. Tentaria se aproximar da monstra da esquerda ( já que ele vem da direita, ela está mais perto) por trás e assim que estivesse próximo o bastante passaria o braço por cima do ombro dela, fincando a faca em seu peito com força, puxando-a para trás afim de derruba-la com o golpe inesperado. ( por um acaso ali tem convenientemente posicionada uma piscina para que ela caia dentro? Considerando que essas cadeiras de praia e espreguiçadeiras geralmente ficam na beira de piscinas... ou ali é um clube só de golfe? ) Usaria de uma de suas pernas para ajudar que ela perca o equilíbrio e caia.
Imediatamente olharia a garota nos olhos de diria com a voz firme:
-Corra !
Ele realmente esperava que ela seguisse seu conselho. Pegasse o chicote ( que ele ainda não viu) na mesa e se afastasse dali. Precisariam de tomar distância por dois motivos básicos: Ou para fugirem ( dãdã ) ou para saírem do campo de vista dos mortais.
Esperava que essa investida o tornasse o alvo prioritário das monstras, já que se mostrou mais agressivo do que a jovem. Colocaria a faca em frente ao corpo, tendo seu antebraço na diagonal de seu tronco enquanto recuava com passos lentos.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Zeus Dom Jan 20, 2013 3:52 pm
Lucas se hipnotiza pela beleza da garota que passa e logo desconfia das duas mulheres que se aproximavam.
Ele tenta ser rápido e furtivo, se aproximando do grupo que brigava, esperando que a garota não atacasse e só entretece as inimigas para que ele chegasse sorrateiro. Porém não foi bem assim que aconteceu.
A garota se levante e grita histericamente com as mulheres-monstro, o que espanta tanto Lucas quando as empousai.
Bárbarah, ameaça as empousai, se postanto em defesa. "Me deixem em paz! Saiam daqui!"
-Seus poderes de persuasão não funcionam conosco garota! - A para a infelicidade de Lucas, a empousa de sua direita ataca.
Bárbarah tenta desviar, mas a empousa foi rápida e acertou seu braço com choque, que apesar de curto, a filha de Afrodite pôde descobrir que era elétrico, e arrepiara a garota dos pés a cabeça.
Lucas se aproxima mais, e a segunda empousa percebe sua presença, pois é um garoto, se virando e olhando fixamente nos olhos do rapaz.
-Que rapaz lindo temos aqui! Deixe-me beijá-lo... - Ela pedia carinhosamente, e parecia muito linda e jovem, quase tanto quanto Bárbarah, e deixava Lucas sem ação.
A primeira empousa ainda tentava atingir a filha de Afrodite, que se esquivava, e agora percebia a presença de outro garoto, que estava tendo problemas com o segundo monstro.
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Ele tenta ser rápido e furtivo, se aproximando do grupo que brigava, esperando que a garota não atacasse e só entretece as inimigas para que ele chegasse sorrateiro. Porém não foi bem assim que aconteceu.
A garota se levante e grita histericamente com as mulheres-monstro, o que espanta tanto Lucas quando as empousai.
Bárbarah, ameaça as empousai, se postanto em defesa. "Me deixem em paz! Saiam daqui!"
-Seus poderes de persuasão não funcionam conosco garota! - A para a infelicidade de Lucas, a empousa de sua direita ataca.
Bárbarah tenta desviar, mas a empousa foi rápida e acertou seu braço com choque, que apesar de curto, a filha de Afrodite pôde descobrir que era elétrico, e arrepiara a garota dos pés a cabeça.
Lucas se aproxima mais, e a segunda empousa percebe sua presença, pois é um garoto, se virando e olhando fixamente nos olhos do rapaz.
-Que rapaz lindo temos aqui! Deixe-me beijá-lo... - Ela pedia carinhosamente, e parecia muito linda e jovem, quase tanto quanto Bárbarah, e deixava Lucas sem ação.
A primeira empousa ainda tentava atingir a filha de Afrodite, que se esquivava, e agora percebia a presença de outro garoto, que estava tendo problemas com o segundo monstro.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Bárbarah Riffel Dom Jan 20, 2013 5:52 pm
Bárbarah percebe um garoto se aproximando e tentando defendê-la, mas o que um mortal poderia fazer? Bem, ela foi acertada no braço pela primeira empousa, e aquele chicote curto dela era elétrico!
- Nunca mexa com uma filha de Afrodite besta! Só porque sou bonita não quer dizer que sou fraca! - Baah fica com raiva e usa seu chicote com incrível habilidade, tentando acertar o pescoço da empousa. Depois ela pega a faca na outra mão e se prepara para atacar. O garoto estava tendo problemas piores com a segunda empousa, pois a beleza dela o estava confundindo. Baah acertou a primeira empousa novamente e colocou-se em posição de defesa, juntando-se mais ao garoto.
- Quem é você?
Depois ela chutou a barriga da segunda empousa para alertar ao garoto que ele precisava entrar em ação também.
- Nunca mexa com uma filha de Afrodite besta! Só porque sou bonita não quer dizer que sou fraca! - Baah fica com raiva e usa seu chicote com incrível habilidade, tentando acertar o pescoço da empousa. Depois ela pega a faca na outra mão e se prepara para atacar. O garoto estava tendo problemas piores com a segunda empousa, pois a beleza dela o estava confundindo. Baah acertou a primeira empousa novamente e colocou-se em posição de defesa, juntando-se mais ao garoto.
- Quem é você?
Depois ela chutou a barriga da segunda empousa para alertar ao garoto que ele precisava entrar em ação também.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Zeus Dom Jan 20, 2013 6:13 pm
Bárbarah consegue enrolar seu chicote no pescoço da empousa, já que sua arma é mais longa. Depois de enroscar, a garota enforca o monstro, o deixando seu ar e tonta por alguns segundos, e então pega uma faca.
Se desloca até Lucas, e fala com ele, o tirando do transe.
O problema é que o garoto agora não sabia se era hipnotizado pela empousa ou pela filha de Afrodite.
A semideusa segura o chicote em defesa numa mãe e a faca mortal em outra, enquanto a primeira empousa tenta respirar, com a mão no peito, e a segunda rosna com raiva da garota, ainda tentando controlar Lucas.
Empousa¹: 110/200 HP
Empousa²: 200/200 HP
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O lugar é imenso. O prédio de administração estava a 100 metros e até lá seguia uma calçada de mármore de plantas em suas laterais, as quais Lucas estava cuidando. Ali onde estavam, estendia-se uma piscina com cadeiras de praia e guarda-sois sobre mesinhas, porém, ninguém estava aproveitando o sol ou a água além deles. Ao longe, em caminhos também de mármore, os campos de golfe se estendem por centenas de metros, onde pessoas longe demais para ouvir os barulhos da luta, jogavam.
Se desloca até Lucas, e fala com ele, o tirando do transe.
O problema é que o garoto agora não sabia se era hipnotizado pela empousa ou pela filha de Afrodite.
A semideusa segura o chicote em defesa numa mãe e a faca mortal em outra, enquanto a primeira empousa tenta respirar, com a mão no peito, e a segunda rosna com raiva da garota, ainda tentando controlar Lucas.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Lucas Araújo Dom Jan 20, 2013 6:47 pm
As palavras da filha de Afrodite o ajudavam a se livrar do encantamento. Ele quase falou algo para concordar com ela. Só não o fez por causa do efeito sob o qual estava. Quando ela se aproxima e fala com ele, como quem sai de um transe balançou a cabeça e olhando para ela respondeu.
-Eu sou Lucas, um semideus que está aqui pra te ajudar a sair dessa. – ele deu um sorriso com o canto da boca, envergonhado pela beleza dela e pela situação em que se encontrava. Estava sendo alvo de encantos cruzados.
“Até o perfume é bom...”
Ele se obrigou a cortar os pensamentos e a admiração pela garota e se focar em tentar
resistir ao encanto no qual a monstra tentava colocá-lo. Como poderia evitar o controle que
era exercido sobre ele?
Lucas então escolheu arriscar. Sem olhar para o rosto da inimiga começou a mentalizar um mantra usado nas meditações para clarear a mente em dias confusos. Usaria de sua força de vontade e a concentração no mantra para que pudesse resistir. Fecharia os olhos por um instante enquanto pegava o impulso necessário para saltar e chutar o dorso da inimiga que rosnava. ( voadora ) Ao menos se conseguisse acerta-la, talvez assim pudesse quebrar sua concentração.
Mantendo a concentração no mantra e focando em observar as inimigas somente a baixo do busto terminaria o movimento do salto girando de forma que pudesse fincar a faca no peito ou braço (se não der o peito) da inimiga. Se o chute tivesse sido um sucesso e a mostra tivesse sido afastada por causa dele, a facada seria na que tentava respirar, caso não, vai na que tentava usar o encantamento em Lucas.
Caso seu braço acabe sendo segurado na tentativa de esfaquear a inimiga, aproveitaria da posição para com sua mão livre (esquerda) segurar o braço que segurava o seu e então fazer um movimento de quadril e costas para puxar a monstra por cima de seu corpo e derruba-la como se faz no golpe de judô. Ele não tinha certeza se conseguiria fazer isso já que não sabia o peso da inimiga, então empregaria bastante força, o que podia acarretar inclusive que ele acabasse caindo sobre ela.
-Eu sou Lucas, um semideus que está aqui pra te ajudar a sair dessa. – ele deu um sorriso com o canto da boca, envergonhado pela beleza dela e pela situação em que se encontrava. Estava sendo alvo de encantos cruzados.
“Até o perfume é bom...”
Ele se obrigou a cortar os pensamentos e a admiração pela garota e se focar em tentar
resistir ao encanto no qual a monstra tentava colocá-lo. Como poderia evitar o controle que
era exercido sobre ele?
Lucas então escolheu arriscar. Sem olhar para o rosto da inimiga começou a mentalizar um mantra usado nas meditações para clarear a mente em dias confusos. Usaria de sua força de vontade e a concentração no mantra para que pudesse resistir. Fecharia os olhos por um instante enquanto pegava o impulso necessário para saltar e chutar o dorso da inimiga que rosnava. ( voadora ) Ao menos se conseguisse acerta-la, talvez assim pudesse quebrar sua concentração.
Mantendo a concentração no mantra e focando em observar as inimigas somente a baixo do busto terminaria o movimento do salto girando de forma que pudesse fincar a faca no peito ou braço (se não der o peito) da inimiga. Se o chute tivesse sido um sucesso e a mostra tivesse sido afastada por causa dele, a facada seria na que tentava respirar, caso não, vai na que tentava usar o encantamento em Lucas.
Caso seu braço acabe sendo segurado na tentativa de esfaquear a inimiga, aproveitaria da posição para com sua mão livre (esquerda) segurar o braço que segurava o seu e então fazer um movimento de quadril e costas para puxar a monstra por cima de seu corpo e derruba-la como se faz no golpe de judô. Ele não tinha certeza se conseguiria fazer isso já que não sabia o peso da inimiga, então empregaria bastante força, o que podia acarretar inclusive que ele acabasse caindo sobre ela.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Zeus Dom Jan 20, 2013 7:26 pm
Lucas saí do transe e tenta rapidamente se concetrar na batalha, embora fosse difícil fazer isso com Bárbarah ao seu lado.
O garoto tenta esquecer o encanto, se focalizando em não enxergá-lo, olhando somento para o busto, o que ajudava, afinal sem o encanto, o busto da mulher parecia horrível.
O semideus, salta, dando um chute na empousa, e realmente consegue, já que foi rápido e não deu chances do monstro se esquivar.
Porém, a inimiga, armada com o chicote, usa esse para enrolar a coxa de Lucas, que estava próxima de si, já que o chute havia sido no peito do monstro (Os dois estavam de frente, pois ela caminhava em sua direção, tentando mordê-lo) e isso faz o semideus cair em cima dela, sem equilíbrio para golpear nem ela, nem a segunda empousa.
O chicote continua enrolado em Lucas, o deixando arrepiado pelo choque forte e o impossibilitando de escapar, enquanto a empousa se recuperaria do golpe e tombo, o teria facilidade de feri-lo.
O segundo monstro estava recuperando o fôlego suficiente para se mover, mas não para entrar efetivamente no combate.
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O garoto tenta esquecer o encanto, se focalizando em não enxergá-lo, olhando somento para o busto, o que ajudava, afinal sem o encanto, o busto da mulher parecia horrível.
O semideus, salta, dando um chute na empousa, e realmente consegue, já que foi rápido e não deu chances do monstro se esquivar.
Porém, a inimiga, armada com o chicote, usa esse para enrolar a coxa de Lucas, que estava próxima de si, já que o chute havia sido no peito do monstro (Os dois estavam de frente, pois ela caminhava em sua direção, tentando mordê-lo) e isso faz o semideus cair em cima dela, sem equilíbrio para golpear nem ela, nem a segunda empousa.
O chicote continua enrolado em Lucas, o deixando arrepiado pelo choque forte e o impossibilitando de escapar, enquanto a empousa se recuperaria do golpe e tombo, o teria facilidade de feri-lo.
O segundo monstro estava recuperando o fôlego suficiente para se mover, mas não para entrar efetivamente no combate.
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Re: Porto Alegre - Lucas Araújo, Bárbarah Riffel
por Bárbarah Riffel Dom Jan 20, 2013 7:52 pm
Bárbarah estava um pouco tensa, ela nunca havia lutado antes!
- Semideus? - ela diz, depois que Lucas se aoresenta. - Sou filha de Afrodite, meu nome é Bárbarah...
Ela estava perplexa, o garoto foi golpeado na coxa e ela ia ajudá-lo, mas ela percebeu que a segunda empousa estava ainda recuperando o fôlego, aproveitou para atacá-la. A garota como sendo filha de Afrodite, tinha unhas fortes e que cresciam rapidamente, Baah tinha decorado elas dessa forma: http://2.bp.blogspot.com/_OpMy1OkN3U8/TQksy6oXX-I/AAAAAAAAAS4/xGTVxXeuqoE/s1600/bgfb.jpg. Então ela usou disso para atacar a segunda monstra, lutando contra o nojo, Baah enfiou suas imensas unhas nos olhos da empousa. "Eca eca eca eca, minhas unhas!", Bárbarah afasta-se defendendo-se de qualquer ataque da empousa.
- Semideus? - ela diz, depois que Lucas se aoresenta. - Sou filha de Afrodite, meu nome é Bárbarah...
Ela estava perplexa, o garoto foi golpeado na coxa e ela ia ajudá-lo, mas ela percebeu que a segunda empousa estava ainda recuperando o fôlego, aproveitou para atacá-la. A garota como sendo filha de Afrodite, tinha unhas fortes e que cresciam rapidamente, Baah tinha decorado elas dessa forma: http://2.bp.blogspot.com/_OpMy1OkN3U8/TQksy6oXX-I/AAAAAAAAAS4/xGTVxXeuqoE/s1600/bgfb.jpg. Então ela usou disso para atacar a segunda monstra, lutando contra o nojo, Baah enfiou suas imensas unhas nos olhos da empousa. "Eca eca eca eca, minhas unhas!", Bárbarah afasta-se defendendo-se de qualquer ataque da empousa.
Bárbarah Riffel- Filho(a) de Afrodite
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Data de inscrição : 18/01/2013
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