Belo Horizonte - Lucas Gontier e Leonardo

por **Quíron** Sáb Jan 19, 2013 12:37 pm

O tópico está aberto para postagem 24 horas por dia. O mundo é aberto, e os semideuses podem fazer qualquer coisa que quiserem nessa cidade, porém, tudo terá consequências. O primeiro post de cada semideus descreverá a sua situação na cidade. Tem casa, pai ou mãe, onde mora, qual a condição financeira, escola, trabalho, demais obrigações e etc.

Nesse primeiro post o campista contará um resumo básico de sua história SEM INSINUAR descendência divina, a não ser que já esteja reclamado, pois os deuses que definirão seu pai ou mãe divinos. Caso deseje, deixe sua preferência entre parênteses, porém só será levado em consideração se o semideus atender as características requeridas para o deus em questão.

O narrador poderá interromper o dia-a-dia do semideus a qualquer momento, lhe propondo uma tarefa ou batalha, sendo essa narração um pedido do semideus através do chatbox ou só a vontade do deus de narrar.

As armas iniciais e de reclamação serão materializadas no começo do tópico, já existindo no primeiro post, e caso a reclamação aconteça durante as narrações, a arma-presente se materializará da mesma maneira.

O objetivo principal é que os semideuses interajam na cidade e criem a vida do personagem, portanto utilizem todas as funções que o cenário propõe, tendo assim mais chances de encontrar desafios para subir de nível.

O campista pode ter de 8 à 17 anos e pode criar qualquer pertence, mas quando estiver no Acampamento, não poderão ser usados. Os pertences serão usados no primeiro enredo, e no mundo aberto quando estiverem nele.

por **Lucas Gontier** Sáb Jan 19, 2013 1:14 pm

Estava treinando em uma academia de luta,sem se importar com o que se passava em volta.Quando volto a prestar atenção,a única coisa que vejo é um soco em direção a meu rosto.
Tentei esquivar mais não consegui,o adversário era maior(em termos de altura e de músculos);Eu com 1,83 e ele com 1,90.

Quando caio no chão e tento me levantar, recebo vários chutes.Ele diz:

-Levante-se,não seja covarde!Seu inútil.

Isto despertou algo dentro de mim,que nunca tinha visto antes.Mesmo com muitas dores,levanto.
Olho para ele,rindo de minha cara.Corro em sua direção.
Finjo que irei dar um soco em seu rosto,mas na verdade lhe dou uma rasteira.
Quando ele cai,monto encima dele e começo a dar socos.

-Seu filho da ****!Irá sofrer.Nunca me chame de inútil.

-Posso ter meus limites,não ser melhor que você mais irei lutar até o último minuto para tentar te vencer.

O treinador para a luta e pede que eu me retire.Ele diz:

-Se controle garoto, isso não é uma guerra.Você parecia estranho,parecia que tinha vontade de bater em seu oponente até a morte.

-Vá para casa e volte amanha.

Coloco um casaco,para esconder os hematomas.

Depois de um dia cansativo volto para casa,mais antes compro uma latinha de cerveja.
Quando chego em casa e minha mãe vê isso,diz:

- Você é louco?O que está fazendo com cerveja?Tem apenas 15 anos,menino.

Digo:

- Você que é louca,até hoje esconde quem é meu pai.Sempre disse que um dia ele iria voltar mas nunca voltou.

Entro no meu quarto e olho pelo janela com um olhar triste a paisagem.Volto até a cozinha e peço desculpa a minha mãe;

- Estava muito nervoso,me desculpe.

Vou até o armário.Pego de gelo e coloco em meus hematomas.
Depois de um tempo deito em minha cama,pego meu celular e meu fone e coloco algumas músicas do Guns N' Roses para relaxar.

por **Hades** Sáb Jan 19, 2013 2:45 pm

Após voltar de um dia exaustivo e estressante da academia, o filho de Ares deita em sua cama, com seus fones de ouvido e acaba adormecendo. Quando ele acorda a noite já tinha caído, se aproximava da meia noite, um vento quente entrou pela janela, levantando a cortina e com isso derrubando alguns itens em um criado-mudo próximo, como a bateria do celular havia se esgotado, o filho de Ares acorda com o barulho, percebe que a janela está aberta e vai fecha-la.
A noite é calma, nenhuma nuvem se encontra no céu e uma leve brisa quente bate em seu rosto, mas derrepente ao longe, no céu, ele vê um estrela anormalmente grande e isso chama sua atenção, e então a estrela começa a se aproximar e ele percebe que não se trata de uma estrela e sim de um meteorito que vem em direção a sua casa, passa por cima do telhado e com um estrondo, caí no quintal atrás da casa.

por **Lucas Gontier** Sáb Jan 19, 2013 2:55 pm

-O que foi isso?
Corro em direção a minha mãe e peço que esconda-se.

Vou em direção ao quintal atrás da casa para ver o que é isso.
Não chego muito perto,apenas a uma distância que dê para ver o que tem no lugar.

por **Hades** Sáb Jan 19, 2013 3:18 pm

Ele sai da casa, e vê no meio quintal uma caixa de bronze, toda detalhada com gravuras. O ar em volta dela parece se deslocar, dela emana uma energia que faz com que, quem se aproxime, sinta uma onda de impaciência e excitação. Em meio a aquelas gravuras, se lê uma mensagem, "Arme-se Soldado".

E dentro da casa ele ouve sua mãe gritando por ajuda, e por cima do grito, uma voz reptiliana, vinda de dentro da casa, fala:

- Vamos escória de Ares, venha salvar sua mamãe.

por **Lucas Gontier** Sáb Jan 19, 2013 3:24 pm

Abro a caixa e pego o que tem dentro.
Corro em direção a minha casa;o mais rápido possível.

por **Hades** Sáb Jan 19, 2013 4:03 pm

O filho de Ares corre para dentro com equipamentos ainda em mãos, procura por sua mãe na cozinha, mas não a encontra e então vai para sala de estar e lá vê uma cena traumatizante, uma criatura de 1,80 m, a metade de cima de seu corpo era de uma mulher, com pele a enrugada e escamosas em certos pontos, o olhar em fenda e a metade de baixo se dividia em duas caldas e em sua mãos ela segura uma Lança Média.
Se não bastasse a figura desta criatura, sua mãe estava sendo segurada pelo pescoço por ela, a Dracaenae a arremessa, fazendo com que ela bata com a cabeça na parede e você ouve o som de alguma coisa se partindo. A criatura fala em um chiado:

- Vamos inútil, vamos para fora - E ela salta para fora, quebrando a janela e caindo em frente a casa.

Dracaenae 300/300 HP

por **Lucas Gontier** Sáb Jan 19, 2013 4:21 pm

Vou em direção a minha mãe e vejo o que aconteceu. Se ainda estiver acordada,dou o telefone para que ela ligue para a emergência(hospital).
Se minha mãe não estiver acordada ligo para a emergência e digo digo que um ladrão assaltou minha casa e que machucou minha mãe.
Já que ela(Dracaenae) pulou pela janela,outros objetos também irão.
Pego a televisão antiga(daquelas bem pesadas) e arremesso em direção a Dracaenae que caiu em frente da casa.

Vou em direção a Dracaenae,sem me aproximar muito.Se ela tentar algum golpe,esquivo pulando para o lado direito.

por **Hades** Sáb Jan 19, 2013 4:43 pm

Você vai até sua mãe e percebe que ela não esta respirando, e vê uma poça de sangue se formar a lado dela, ela esta morta... , mesmo assim você liga para os oficiais.

- Venha, ou será que esta com medo.

Após você ter arremessado a TV, a Dracaenae somente desvia dela. Olha você sair da casa e sorri e fala:

- Bem, vamos ver do que você é feito!

Ela avança deslizando pelo chão e ataca de cima para baixo com a lança, mas inutilmente, pois o garoto desvia. A criatura vira e preparasse para o contra-ataque.

Dracaenae 300/300 HP

por **Lucas Gontier** Sáb Jan 19, 2013 5:00 pm

Fico puto da vida pela morte de minha mãe.
Digo:
- Venha, me ataque vadia!Vamos ver do que você é feita.
Como devo estar perto dela, tento cortar o seu dedo polegar para dificultar que ela segure a lança.
Recuo o mais rápido possível, em direção a alguma parede.
Digo:
-Venha vadia,irá morrer em minhas mãos.
Ela deverá correr em minha direção,portanto pulo para algum lado para que ela bata na parede.

por **Hades** Sáb Jan 19, 2013 5:42 pm

O filho de Ares, faz sua investida na parte direita da criatura, mas ela desvia girando e com isso eles trocam de posição. Vendo que ele está vulnerável, na frente da parede da janela ela parte velozmente para o mesmo tipo de ataque, mas novamente fica no vácuo, pois o campista desviou e com isso ela finca a lança no caixilho e fica presa, mas ela fica atenta na direção em que ele esta, para evitar algum ataque.

Dracaenae 300/300 Hp

por **Lucas Gontier** Sáb Jan 19, 2013 6:05 pm

Estou perto dela,mais precisamente do lado dela.

Antes que ela consiga retirar a lança uso e desfiro um golpe em horizontal para em direção a sua cintura para cortar a sua cauda e assim, impossibilitar que ela se movimente.

Nível 1 - Golpe Potente: O filho de Ares pode concentrar uma grande força e descarrega-la num único golpe, causando um dano consideravelmente mais alto. Requer 30 pontos de energia e entra em espera por 1 turno.

por **Hades** Sáb Jan 19, 2013 7:11 pm

A Dracaenae sente frio do bronze em sua cauda, mas após isso não a sente mais, pois o filho de Ares consegue acertar o golpe, arrancando a cauda da criatura e ferindo a outra, retirando assim, 210 pontos de HP.
A criatura caí para trás e seu instinto toma conta e ela finca a lança na perna do rapaz, deixando-a fincada, retirando 25 HP.

-Um lindo presente, antes desta lutar acabar - ela fala sorrindo e olhando para a lança na perna do semideus

Dracaenae 90/300 HP

por **Lucas Gontier** Sáb Jan 19, 2013 7:29 pm

Vou em direção a Dracaenae e corto sua cabeça com a Espada Espartana.

-Lindo presente mesmo,porque irei ficar com esta lança..

Conto até três e puxo a lança de minha perna.

Espero até a ambulância chegar..

por **Hades** Sáb Jan 19, 2013 8:29 pm

O Filho de Ares da o último golpe e vê a criatura se dissolver em pó, ele retira a lança e entra mancando, deixa a lança, espada e elmo em cima do sofá e recolhe o corpo de sua mãe.
Ele ouve as sirenes próximas e vê a viatura se aproximando, quando os Policiais entram, eles chamam a ambulância e em minutos eles chegam levando Lucas para uma ambulância e guardam o corpo da sua mãe.
Um policial se aproxima da ambulância, aonde o garoto espera para ser levado a um hopistal, estando somente, com os curativos de primeiros socorros, e pergunta:

- Conte sua história filho - seu rádio toca, um som inaudível sai dele - Espere aí, já venho.

Você se acha dentro de um ambulância sem vigia e suas armas continuam dentro da sua casa...

Experiência Máxima: 300
Nota: 0,9
Experiência Ganha: 270
Dracmas: 200
Perícia em Espada: 30
Vida: -25
Energia: -30
Stamina: -25
Animo: -2
Lança Média [BC][Comum]

por **Lucas Gontier** Sáb Jan 19, 2013 9:02 pm

Digo ao policial em um tom de tristeza:
-Eu não sei o que aconteceu,não estava em casa..Quando cheguei em casa e fui procurar minha mãe ela estava jogada no chão.
-Vi uma poça de sangue ao seu lado e que ela não respirava .
-Liguei para a emergência.
-Não sei o que vou fazer sem minha mãe,nunca conheçi o meu pai, Sr.Policiar.
-Agora terei de procurar algum parente para viver ou me virar sozinho.

....

Vou para o hospital e depois de dois dias recebo alta.
Quando chego em casa não consigo tirar o fato ocorrido de minha cabeça,não sei o que era aquele monstro e de onde surgiu..
Apenas sei que tem algo haver com o deus grego Ares, e que fui chamado de seu filho.
Depois de algum tempo vou até a padaria e compro alguns pães e uma garrafa de coca-cola.
Chego em casa,coloco a coca-cola na geladeira e os pães encima da mesa.
Deito em minha cama e durmo.

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 12:05 pm

O rapaz é levado para o hospital, para cuidar de seus curativos. Passa alguns dias em um hospital público e decrépto, aonde superlotamentos eram frequentes, então eles deram alta para o semideus no segundo dia.
Lucas já ia se preparando para sair do hopistal, pegou suas roupas e as vestil, por conta da confusão em que o hospistal se encontrava, a enfermeira que lhe vigiava não se deu conta de sua saída. Quando ela percebeu, ligou para os seguranças na entrada do hospital:

- Não deichem um garoto alto e com físico atlético sair, a polícia precisa interrogalo, ele é suspeito de um assassinato.

O filho de Ares passa pelos corredores, em direção a saída, se depara com uma televisão tubo no alto da parede, o que lhe chama a atenção é que o rosto dele estava estampado em um noticiario, ele ouve o que a apresentadora diz:

- Uma triste história de uma senhora que morava com seu filho, que foi morta no meio da noite em sua própria casa. Ela foi encontrada com o pescoço quebrado deitada sobre um sofá, enquanto seu filho esperava a chegada da polícia. Depois de uma investigação, a policial levanta como principal suspeito o filho desta senhora0, que já vinha tendo disturbios comportamentais em diversos casos. Os vizinhos alegam que ele era um menino problemático, muito explosivo e na noite do ocorrido alguns ouviram um grito de ajuda da vítima, seguidos pelos gritos do rapaz.

Ao ouvir aquilo, o jovem olha para os lados para ver se alguém mais estava prestando atenção, mas ninguém estava. O filho de Ares anda pelo corredor, olhando para baixo, para evitar o olhar das pessoas, ao olhar para entrada ele vê dois seguranças gingantes e negros, eles vigiam todos os cantos só com o olhar, pois não podiam sair da porta da frente.
As pessoas começam a desconfiar da sua atitude, pois você estava andando rápido e parecia mais agitado do que o normal.

por **Lucas Gontier** Dom Jan 20, 2013 12:17 pm

Como os vigias estão nas portas da frente,não poderei passar..
Tento encontrar alguma porta dos fundos para sair do hospital.
Ando o mais normal possível para evitar a desconfiança das outras pessoas.

Quando achar uma saída,vou até minha casa,pego minha bicicleta e vou pedalando.
Quando estiver distante,procuro um motel,uma pousada algo do tipo para passar uma noite..

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 1:00 pm

O jovem consegue achar uma porta para funcionarios, quando sai vê que ja é mais ou menos meio dia, ele ouve cirenes ao longe, não tem certeza se é da polícia ou das ambulâncias, de qualquer forma escapa.
O semideus corre até certo ponto, mas começa a sentir fisgadas em sua perna que estava machucada, mas continua em rítimo menor. Quando o garoto chega em casa, ele vê que a rua esta deserta e sua casa ainda esta com a janela quebrada e há um aviso de não entre ali. Ele entra exausto, procura alguma comida, vê que sobrou alguns congelados, se alimenta e decidi sair dali, antes que alguém perceba. Pega sua bicicleta e vai para qualquer direção.
Por não possuir muito dinheiro, ele acaba tendo de achar algum lugar que não fosse pago. Após algumas horas de procura ele se depara com uma casa abandonada, a rua parecia deserta, as casas ao lado pareciam estar fechado, mas esta estava sem janelas ou portas, teias se acumulam nos cantos e o mato já estava alto, aparentemente é uma construção inacabada e abandonada.
Lucas entra, e não acha nada lá dentro que lhe ofereça algum conforto durante a noite, mas há alguns sacos de cimento velho jogados em um canto, sem muita opção, depois de um dia cansativo e como o dia já escurecia ele adormeceu ali.
Ele só acorda pela manhã, do dia 5 de fevereiro, com desconfortos nas costas e na nuca, mas seu físico lhe permite que só com um alongamente, isso já passe. Mas ele precisa de comida...

por **Lucas Gontier** Dom Jan 20, 2013 1:08 pm

Vejo que ainda tenho algum dinheiro no bolso..
Vou até um restaurante e peço uma marmita.
Retiro o dinheiro de meu bolso e pago.

Volto para a tal casa que estava antes.

por **Leonardo** Dom Jan 20, 2013 7:11 pm

Minha vida não é ruim, não o que as pessoas chamariam de ruim. Não tenho mãe e vivo viajando para todo o Brasil, de norte à sul. Claro que eu gostava dessa parte, conhecer cada cidade, a estrutura de cada uma delas... Veja bem, meu pai é urbanista, é formado em Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo. Nasci em Curitiba-PR, onde meu pai se formou, lá ele trabalhou na prefeitura da cidade, falando sobre desenvolvimento urbano e crescimento sustentável. Segundo ele, sua vida fora normal até conhecer minha mãe, em 1996, e foi só naquele ano... uma única vez que se viram... Segundo ele ela era especial demais para um estudando de 26 anos e acabou abandonando ele naquela mesma noite.

Depois que completei 5 anos de idade e comecei a escola, fui diagnosticado com TDAH e como superdotado, então meu pai resolveu sempre contratar um professor particular para mim. Durante esses 5 anos ele trabalhou na prefeitura e juntou bastante dinheiro. Nunca convivi com outras crianças ou com outras pessoas, pois tudo que eu precisava estava ao alcance do que o meu pai podia fornecer. Conhecia meu professor e a empregada da casa, mais ninguém. Enfim, quando completei 5 anos, 31/01/2001, a tal 'bolha da internet' havia estourado e como uma criança, não fazia a menor ideia do que significava, mas meu pai disse "Isso não pode ser por acaso... algo pior está acontecendo. Precisamos mudar de vida." Depois disso passamos a viajar todo o Brasil, ele fazia palestras em vários estados, conversava com muitos prefeitos e governadores e fez uma mudança nos meus estudos: agora eu só estudava sobre o mundo grego. Armas gregas, mitos gregos, monstros gregos, deuses, titãs e toda a mitologia em geral. Pra mim, aquilo era normal, e meu pai dizia que eu devia saber e não precisava ir para a escola normal e eu nem sequer sabia o que se aprendia na escola normal. Depois desses 12 anos estudando, me tornara mestre na cultura grega e ao mesmo tempo me sentia um alienígena, pois nos últimos dois anos meu pai me levou em algumas palestras e me falou para observar o mundo e eu não conversava com ninguém, não conhecia ninguém, não sabia os assuntos que as pessoas falavam... não sabia nada. Estava até me irritando com isso, pois às vezes me faziam perguntas e eu não sabia respondê-las, e meu pai acabava mudando de assunto e me levando para casa.

No dia 31 de janeiro de 2013 pedi para meu pai ficar em casa, pois eu sentia algo estranho.

Havíamos chegado em Belo Horizonte há um dia, e ele estava indo para um encontro com planejadores da cidade, e eu não queria que ele fosse. Ele me disse: "Você já é um homem. Hoje faz 17 anos e sabe tudo que precisa saber para enfrentar a vida. Eu o criei como achei melhor e em breve não poderei mais te conduzir, filho. Fique, porque logo você será provado, então descanse". Ele não voltou naquela noite, e fui dormir sem saber como seria o amanhã. Acordei tarde, com um policial na porta de minha casa. Meu pai havia morrido num acidente de carro.

Descobri que meu professor era meu tutor caso meu pai morresse, já que não tinha família, mas como eu era emancipado, ele me disse que eu poderia seguir sozinho, e foi embora. Me disse que não ficaria mais ali e a empregada, Laura di Natali disse que continuaria comigo, já que não tinha para onde ir. Descobri que meu pai comprara uma casa em cada cidade que nós passamos, inclusive em Belo Horizonte. Me movi para a casa comprada, toda mobiliada. Nem eu mesmo sabia como ele consiguira dinheiro para tanto... não éramos milionários. De qualquer forma, fiquei com Laura nessa casa, arrumando a minha situação, o que não era fácil, pois eu era leigo no mundo externo. O enterro foi simples, ninguém queria ir, somente nós dois. Meu professor sumira no mundo, então estávamos só. No dia 05/02 Laura me chamou para conversar e me entregou uma carta deixada pelo meu pai.

"Sei que quando ler essa carta provavelmente estarei morto, ou no mínimo incapacitado de falar com você. Desculpe se nunca fui um pai muito presente e te deixei solitário, mas precisava trabalhar para te garantir o que tens hoje. Saiba que a primeira coisa que precisa fazer é ir ao banco e com a senha impressa no outro lado da folha, retire dela uns itens que precisará. Te deixei lá um elmo de guerra, um peitoral de couro, uma faca de bronze celestial e um escudo médio. Não vou me demorar nessa carta, pois é melhor que lhe seja contado tudo de uma só vez. Sua mãe é Atena e posso lhe garantir isso, pois não tive nenhuma relação sexual com aquela mulher e você apareceu na porta de minha casa em um cesto de ouro, com um relicário, que lhe deixo também dentro desde envelope. Você já sabe o que fazer. Boa sorte."

Realmente eu não me surpreendi muito. Ergui uma sobrancelha enquanto lia, mas afinal, fora treinado para encarar uma verdade como essa. Quem sabe em alguns dias eu me acostumasse com isso. Peguei o relicário e abri. Numa foto pequena estava ilustrada (sim, ilustrada) uma mulher de cabelos negros e olhos cinzentos como nuvens carregadas. Sua expressão era cevera e demonstrava superioridade. Se eu não fosse tão parecido com ela, sentiria medo. Coloco o relicário no pescoço, de onde eu nunca mais o tiraria, e sigo meus deveres.

Naquela manhã fui ao banco, retirei os itens em uma caixa grande papelão que foi entregue em minha casa, e de lá retirei os itens. Me visto, para sentir eles em meu corpo e tento me movimentar com os itens. Me senti bem com o escudo e faca, estava pronto.

Digo para Laura que me espere, que eu voltaria e saio para andar pela cidade, esperando que a tal névoa que meu professor me ensinara faça com que os mortais me vejam com um chapéu aceitável, uma camisa de manga comprida amarrada ao pescoço e caindo sobre as costas, como meu escudo, e o peitoral como uma camisa pólo preta, que destacaria meus olhos cinzentos. Usa calça jeans escura e um All-Star de camurça. Espero que meu instinto me guie bem.

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 7:34 pm

O jovem Leonardo sai de sua casa após receber seus itens equipa-los, para testar se toda aquela estória de Mitologia Grega era real. O dia estava quente e sem vento, somente uma brisa fraca, então todos aqueles equipamentos começam a cozinhar o garoto. Sua busca por algo estranho estava sendo inútil, varias indagações passam por sua cabeça e então ele começa a andar sem rumo. Quando se dá conta está em uma rua aparentemente deserta, com casas com aparência de classe média, o calor é tanto dentro daquele colete, que ele se vê obrigado a encontrar alguma fonte de sombra, ele vê uma casa de aparência inacabada e já decrépita, ele presumi que não há ninguém lá dentro, então resolve entrar só para descansar.

Passão-se alguns minutos e após uma vistoria pela casa, o semideus não acha nenhuma fonte de água, então resolve sair dali, porque não podia se demorar muito ali, pois possivelmente era alvo de acampamento de mendigos. Quando ele ia saindo ele vê um vulto pulando a mureta da frente, indo em direção da porta.

Lucas, após ir ao restaurante e comprar algo para comer, se retira do local para não por sua sorte em prova, porque ela não ia muito bem.
Ao chegar no local aonde se abrigava, entra da forma tradicional e se depara com um garoto de equipamento medieval no corpo e uma espada em suas mãos.

por **Lucas Gontier** Dom Jan 20, 2013 7:42 pm

- Hey,quem é você?O que está fazendo aqui?..
Olho para seus equipamentos medievais.
''Parece ser uma boa como eu''(pensamento)
-Está com fome?Comprei comida.
Se ele aceitar dou metade da comida que tenho e pergunto:
-De onde você é e como conseguiu esses equipamentos? Também tenho alguns..Devem ter a mesma origem ou parecida.

por **Leonardo** Dom Jan 20, 2013 7:55 pm

-Só preciso de água.Estou suando e exausto... sair com esses equipamentos é complicado.

Me sento num saco de cimento e caso ele tenha água ou qualquer coisa que me refresque, pego um pouco e tomo, senão continuo cansado (Fuckit).

-Vou lhe contar minha história...

Conto que sou filho de Atena que meu pai está morto e que tenho uma casa e uma pessoa para me ajuda. Nada além disso. Omito os detalhes.

-Se quiser, podemos ir para minha casa. Está a cerca de 4 quilômetros daqui...

Aguardo ele responder, e quem sabe me contar sua jornada também.

por **Lucas Gontier** Dom Jan 20, 2013 8:21 pm

-Por onde posso começar?Hm..
-Tenho 14 anos,daqui a alguns meses faço 15.
-Minha mãe morreu a dois dias quando nossa casa foi atacada pro uma Dracaenae,consegui matar o bicho mais era tarde de mais para salvar minha mãe..
-Sou filho de Ares.
-Vamos para sua casa,tem alguma coisa melhor do que esses sacos de cimento para dormir?(risos).

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