Cuiabá - Mark

por **Quíron** Sáb Jan 19, 2013 2:38 pm

O tópico está aberto para postagem 24 horas por dia. O mundo é aberto, e os semideuses podem fazer qualquer coisa que quiserem nessa cidade, porém, tudo terá consequências. O primeiro post de cada semideus descreverá a sua situação na cidade. Tem casa, pai ou mãe, onde mora, qual a condição financeira, escola, trabalho, demais obrigações e etc.

Nesse primeiro post o campista contará um resumo básico de sua história SEM INSINUAR descendência divina, a não ser que já esteja reclamado, pois os deuses que definirão seu pai ou mãe divinos. Caso deseje, deixe sua preferência entre parênteses, porém só será levado em consideração se o semideus atender as características requeridas para o deus em questão.

O narrador poderá interromper o dia-a-dia do semideus a qualquer momento, lhe propondo uma tarefa ou batalha, sendo essa narração um pedido do semideus através do chatbox ou só a vontade do deus de narrar.

As armas iniciais e de reclamação serão materializadas no começo do tópico, já existindo no primeiro post, e caso a reclamação aconteça durante as narrações, a arma-presente se materializará da mesma maneira.

O objetivo principal é que os semideuses interajam na cidade e criem a vida do personagem, portanto utilizem todas as funções que o cenário propõe, tendo assim mais chances de encontrar desafios para subir de nível.

O campista pode ter de 8 à 17 anos e pode criar qualquer pertence, mas quando estiver no Acampamento, não poderão ser usados. Os pertences serão usados no primeiro enredo, e no mundo aberto quando estiverem nele.

por **Mark** Sáb Jan 19, 2013 5:45 pm

MARK

Cuiabá... era legal.
É conhecido como a cidade verde, pois é a cidade com maior presença de árvores e mata dentro de seu interior, e eu gostava daquele ar exótico. As sombras da cidade, que faz muito calor, eram ótimas para se pegar uma sombra.
Eu tinha 15 anos. Morava sozinho...
Alias, blasfêmia contra minha ''família'' dizer isso, eu tinha meus ''companheiros'' que de mim cuidavam. Eu trabalhava em um circo, um circo que nasceu em nossa cidade e as vezes viajávamos para outras, mas a gente sempre voltava para cá. Aparentemente, uma péssima ideia, mas nosso circo, era incrivelmente bom! Não era um daqueles barrelas que se encontram por ai e toda semana, dávamos um jeito de inovar, criar um espetáculo novo, diferente, ou inovador. Como por exemplo, tivemos uma batalha de cuspidores de fogo, que ficavam em uma pequena arena. Foi uma mescla de golpes ensaiados de várias artes marciais com cuspes de fogo um no outro, lógico, eram profissionais e um já sabia do golpe que o outro ia dar, mas mesmo assim, foi emocionante, todos aplaudiram de pé, e como marco de que adoraram o show, atiravam rosas de várias cores. Receber rosas significava que o público REALMENTE tinha gostado.

Janel, era a presidenta do Circo, uma moça linda e locutora. Era muito mais divertido o circo ao som de sua bela voz do que aquela chata voz de locutor masculino, ela era encantadora a todo o momento, podia até jurar que alguns queriam que acabassem logo um espetáculo para vê-la apresentar o próximo. Ela era muito especial pra mim, foi quem me tirou da rua...
Ok, eu não era um trombadinha de rua do morro que saia dando tiro em todo mundo não. Eu era um bebê desabrigado e morto de fome, não faço ideia de quem são meus pais, em uma noite de chuva, quase fui literalmente, afogado devido a falta de saneamento básico em um bairro nada bacana e isso gerou uma enchente que quase levou a minha morte. Por sorte, Janel estava passando por ali, e graças a ela, consegui viver...
Ela quem cuidava de mim na maior parte do tempo, me alimentava e lecionava, me ensinando matemática e português, matéria essa última, que eu descobri minha dislexia grave, e apenas ela, pra mim, era minha verdadeira família.
Minha relação com os outros? péssima!
Os palhaços me irritavam com pegadinhas, apesar de me fazerem dar risos altos as vezes, os trapezistas estão sempre pulando de lá pra cá, tento conversar com os cuspidores de fogo mas eles me tratam como um moleque babaca, o mágico era misterioso e em se quer falava , nem os animais do circo falam comigo!
Ok, devem estar pensando ''óbvio que não'', mas, uma vez tínhamos um leopardo... e ele falava comigo...
Ele era um animal, então, sempre queria comer, pedir carinho (depois de muito reunir coragem, assim já fiz), passear... pena que nunca pôde fazer esse ultimo. Enfim, guardei aquele segredo até o fim de mim mesmo, e continue sorridente com todo mundo... Não deixava aqueles caras estragarem tudo o que eu tinha, um circo, uma mãe...essas coisas.

A, e você deve estar se perguntando: O que você fazia nesse circo?
Eu...varria. E ajudava em servicinhos as vezes
Eu sempre quis fazer alguma coisa naquele circo, mas nunca tinha chegado a pedir para minha mãe, mas demostrava de vez em quando.
Houve um dia, em que a peguei em sua sala, olhei pela brecha da porta e vi ela conversando com alguém..
-Mas eu o amo, isso não pode acontecer!- Disse Janel
Uma voz, de algum lugar, disse...
-Mas ele nasceu para isso... se quiser provas, ponha-o na faca!
Eu senti uma leve impressão de que estavam falando de mim, e corri de medo, esbarrando com os trapezistas, que haviam parado seus exercícios aquela hora da noite.
Senti medo, eu só queria dormir...
No outro dia, minha cara estava inchada, devido as lágrimas da noite passada, mas me perguntei ''você por um acaso tem certeza de que estavam falando de você?''
Preferi acreditar que não, acordei e peguei minha vassoura, que chamava de Debbie.
Enquanto varria, no meio do serviço, um dos palhaços gritou:
-A chefa!
Todos ficaram em posição de sentido, até que Janel chegou. Minha cabeça foi a mil, eu estava desconfortável, não sei por que estava com medo de alguém que amava tanto...alias, estava com medo em saber do que ela estava falando com...aquela pessoa. Sem demora, ela me alcançou e disse:
-Preciso falar com você
Suei frio, e a segui.
Deixei Debbie de lado e fui até sua sala, entrando logo após ela.
-Sente-se
Me sentei na única carteira que tinha ali, ela fechou a porta e se sentou a minha frente, atrás de sua mesa...
E nesse momento, notei que não conversávamos a um tempo.
-Precisamos... de um atirador de facas...
Pra me matar? Pensei...Mas tava sendo idiota
-E... ?
Ela me olhou e disse:
-Quero que seja você
Abri os olhos, esbugalhados de impressionado, soltei um sorriso, queria rir de mim mesmo... ''ponha o na faca!'', era o mesmo que ''ponha-o para ser o atirador de facas''
me levantei alegre, mas parei e pensei e falei:
-Mas, pensei que você odiasse esses clichês...
Ela riu de leve...
-Odeio Clichês, mas nunca... -Ela abriu sua gaveta e puxou uma faca de arremesso- Nunca vou odiar tiro com facas- Ela atirou a faca ao lado, acertando um alvo de dardos que havia ali. Abri mais meu sorriso.
-Você vai me ensinar!? .
Ela fez uma cara de decepção e disse
-Claro! só eu sei fazer isso aqui E riu logo após.
Dei a volta e abracei ela, estava contente.
-Obrigado Mãe.
Ela ficou um pouco perplexa, mas me abraçou em resposta...
-Amanhã começamos, espero que acorde cedo, contratei uma mulher para ser a nova vassoureira, você merece mais que varrer o circo.
Agradeci, e juntos, fomos até a porta.
Abrimos e descobrimos uma multidão toda tentando ouvir-nos atrás da porta...Minha mãe olhou pra eles com uma cara de séria e disse:
-Vocês querem apanhar?
Todos correram, demos risada da cena.
-Vá filho, aproveite seu ultimo dia de varrer

Varrer foi ótimo aquele dia!

~~~~~~~~~~~~~
Passados vários dias, eu e minha mãe treinamos o arremesso de facas, eu tive muita facilidade em aprender, o que tanto me impressionou quanto impressionou mamãe. Ela era ótima instrutora e eu só seguia, fazendo exatamente o que ela me dizia. Enfim, não achei difícil... achei maravilhoso. Depois de 2 semanas, eu já estava enfrentando alvos em movimento. Todos do circo aplaudiam meu progresso, e a partir dai, comecei a ser bem visto no circo... preconceito é uma merda ó...
Enfim, a nova vassoureira é quem sofreu durante esse tempo, parecia uma lei. ''Vamos fazer o vassoureiro ser o babaca e motivo de diversão do circo''. Claro que eu não fiz isso, muito pelo contrário, quando podia, ajudava a moça com algumas observações importantes, além de ajudar a varrer um pouco, tive saudades de Debbie. Apesar de ser cuidadoso e alegre, a vassoureira nova era estranha... nem falava quase.

Minha primeira apresentação...
Ó! minha primeira apresentação!
Fora incrível!

Desafiador, claro, minha mãe não queria que eu simplesmente atirasse facas... Como eu disse, nosso circo era de qualidade, isso seria...clichê.
Eu tinha que atirar em uma das bailarinas, que ficava em um círculo giratório, e o círculo, girava em torno da área do círculo, ou seja, alem de rodar a minha volta, rodava sobre si mesmo e a bailarina poderia vomitar em mim a qualquer momento... Fora que, haviam esferas desenhadas na bailarina, que seriam os alvos, eu tinha que acertar nas esferas. Uma delas ficava a centímetros do pescoço da mulher, a parte que mais me preocupou no começo.
Ao som de apresentação de Janel, entrei na arena, e me sentia o rei do circo.
Estava adornado com um colete de facas que ficavam em meu peito, uma calça que ficava mais frouxa na parte do tornozelo e tinha coturnos. Adornado em cetim verde esmeralda com detalhes dourados, e um tecido roxo púrpura servindo de cinto. Estava com os olhos pintados de lápis de forma elegante e meu cabelo meio encaracolado ganhou uma chapinha que o deixou sensacional.
Alegremente, saltei para o centro da arena, holofotes em mim, todos aplaudindo minha chegada. A Bailarina já se colocava no círculo, fui até lá e prendi-a no círculo, fechando os ''prendedores''.
Voltei para o centro, respirei fundo e puxei duas facas de meu cinto. Eram 10 locais para acertar... e eu só tinha 10 facas... nenhuma chance.
A dançarina começou a girar, primeiro, sobre seu eixo, todos olhavam como se já tivessem visto aquilo, mas estavam querendo ver a nova atração do circo...
Mas quando a bailarina começou a girar em volta de mim em seu círculo, olhos curiosos se abriram, alguns cutucaram o amigo do lado e apontavam para nós. Estava de olhos fechados, com minhas facas em mãos, não conseguia esperar muito pelo sinal de aviso, tinha uma certa imperatividade, mas me segurei, e ouvi a buzina tocar.
Abri os olhos e rapidamente localizei a bailarina, estava na minha frente por um momento. Levantei a faca, e em uma velocidade alta, atirei a faca um pouco mais ao lado, fazendo ela ir de encontro ao primeiro alvo, certeiramente, um alvo perto da mão da bailarina. Logo após, atirei de novo, acertando outro ponto, quando a circunferência já estava ao meu lado. Puxei duas facas novamente, e a circunferência já estava indo para trás de mim, me virei e atirei, meio cegamente, mas parecia saber o que estava fazendo, acertei diretamente, no alvo que mais me preocupava, o ponto próximo ao pescoço da bailarina, me virei, acertando de novo outro ponto, perto da orelha da menina.
A partir dai não foi difícil, eu estava rápido, parecia saber o angulo certo de distância a tirar a faca para que quando a circunferência passasse, ambas se colidissem perfeitamente e no ponto onde eu queria.

Muitos aplaudiram, houve uma gritaria, retirei a bailarina da circunferência, ela nem estava tonta,aprecia acostumada. Juntos, demos sorrisos e recebemos rosas! Elas me pegaram de surpresa, primeiro uma rosa vermelha, outra amarela e... peralá... Uma rosa cor de vinho pousou rapidamente a minha frente, era esbelta! olhei para frente para ver quem havia atirado-a.
Mas a frente, não havia nada...estava apenas o corredor para a parte externa do parque... estranho... Mas não parei de sorrir, olhei ao redor e agradeci novamente... pois afinal, nem éramos a atração principal da noite....

Cuiabá - Mark Finalpost

por **Hades** Sáb Jan 19, 2013 8:37 pm

A festa continua no mesmo clima até tarde da noite, todos os presentes dançam, pulam e bebem. Mark participa da bagunça com o mesmo ânimo. Vê sua mãe tirando o mago para dançar e ele, por incrível que pareça, aceita. Palhaços fazem o que sabem fazer, o acrobatas se mostram aqui e ali com piruetas. Mas você não viu mais a vassoureira desde do início da festa, mas passa despercebido por todos.
Em certo momento as pessoas vão se retirando, algumas sobram, e você vê um vulto na entrada da tenda, não consegue distinguir bem sua feição, aparentemente está usando um terno preto com a gravata florida, mas ele parece estar em pé ao lado de um leopardo, você ouve um sussurro atrás de sua orelha:

- Venha, você vai gostar.

Você vira, e não vê ninguém próximo, vira novamente para entrada e a figura já se fora.

por **Mark** Sáb Jan 19, 2013 8:46 pm

Estranho... achava que tinha ouvido uma voz...
A festa estava diminuindo de ritmo, infelizmente, chegando ao fim... e eu ouço uma voz estranha me, chamando?
Tinha álcool no meu coquetel? não... não senti nenhum gosto além de frutas...
Fiquei um pouco assustado, eu tinha facas comigo, isso me ajudava a ... sei lá, me sentir melhor? é, nada mal...

Mas segui a voz, ela parecia convidativa... Fiquei atento... eu tinha visto, um leopardo com ela, poderia ser alguém do circo domesticando um animal novo para nossas atrações. Uou! acho que tinha Álcool no meu coquetel mesmo...Apesar de não sentir gosto nenhum.
Ando até onde a voz estaria...

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 12:17 pm

O jovem anda até a entrada da tenda, olha para os lados, a noite estava com uma brisa fria, mas com o céu limpo, ele vê ao longe alguns palhaços cantando em alto e bom som, e vê em outro canto um acrobata vumitando na lata de lixo. Tudo parecia normal, como qualquer final de festa.
O semideus se dirige mais para fora, na direção do lado direito da tenda, para ter certeza se foi ou não uma alucinação, ele não vê nada, mas ao se virar ele consegue distinguir a figura do leopardo parado na entrada do circo. Ele parece estar esperando pelo jovem...

por **Mark** Dom Jan 20, 2013 12:23 pm

... Leopardos, novamente...
Confesso que, um gelo percorreu todo meu braço e costas, mas ele não parecia hostil,por enquanto...
Não sei por que, mas minhas pernas foram até lá, enquanto minha mente dizia ''Pernas! o que estão fazendo?!''
Puxei uma faca, mas não mostrei hostilidade, não queria esfaquear um LEOPARDO, ta na cara que eu perderia a cabeça...
Chego perto... tremendo um pouco, e digo...
-Er...oi?
Qualquer coisa, saio correndo pedindo socorro.

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 2:13 pm

O garoto se aproxima cuidadosamente, puxa uma faca mas sem movimentos bruscos, o Leopardo espera estático a aproximação, quando o rapaz fala, o animal responde:

-Foi uma bela apresentação que você fez hoje, seu pai esta orgulhoso. Isto é para você - o leopardo vira a cabeça e lá esta preso um envelope roxo claro.

Você olha para aonde está o bilhete e pega, segura-o com as duas mãos e fica observando-o. Quando você olha novamente para o Leopardo, ele havia desaparecido e no local estava um Elmo e uma Espata, aparentemente de bronze, e um Peitoral feito de couro.

por **Mark** Dom Jan 20, 2013 2:19 pm

Meu pai?
Aquilo me veio como um tiro de faca no coração.
Quem era meu pai?
Aquilo estava, muito estranho, um leopardo falando nem tanto, mas seu sumiço depois foi... Pera aê!, o que é isso!
Olhei para o chão e vi um Elmo, uma armadura e uma espada diferente... seu metal era lustroso e bonito, levemente brilhoso, alias, tudo era feito desse metal, era tudo bonito... Mas, por quê aquilo ali? Peguei a espada, era incrível...
Quase me esqueci da carta, quando minha mente, atualmente em choque, conectou novamente as palavras Carta + Pai, ela se tornou chumbo em minhas mãos... rasguei ela imediatamente.

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 2:56 pm

O garoto rasga a carta, a noite cai em um silêncio e o rapaz fica encarando os itens e a carta em pedaços no chão durante alguns minutos. Perguntas e mais perguntas vinham a sua cabeça, sua mente esta toda embaralhada, até que algo faz ele voltar a si, uma voz ao longe, sua Mãe, gritava o seu nome. Ela o acha com os olhos e grita novamente:

- Filho, venha aqui, preciso de você aqui!

por **Mark** Dom Jan 20, 2013 3:06 pm

Pego aqueles trapos todos e vou até lá.
-Olha mãe, uma espada o/- Quis mostrar pra ela, esquecendo a tristeza, não nasci pra isso... ler a carta ia me trazer tensões, pude sentir... Preferia viver bem...
Minha mãe ia me perguntar de onde tirei aquelas coisas e falaria a verdade... dando risadas como se isso fosse muito doido e eu nem ligava.
Ela precisava de mim para algo... mas, o quê ? vamos ver então..
Obs: Eu quis dizer que abri a carta rasgando, mas acabei fodendo tudo AUHSHAUS Disfarçei

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 3:27 pm

O garoto se aproxima de sua mãe com um ar descontraído, como se fosse normal carregar um equipamento medieval completo em mãos. Quando ele está a dez metros de sua mãe, vê que ela está sorrindo descontraidamente também, mas aquele sorriso feliz se transforma em um sarcástico, ela abaixa um pouco a cabeça e começa a olhar para Mark com uma expressão sinistra e ele percebe que ela segura uma espécie de bengala, apoiando-a no chão. O garoto para ao ver aquilo e percebe, atrás da visão de sua mãe, que há pessoas caídas em pilha no centro da tenda de festas, aparentemente ele só estão desacordados, pois alguns ainda se mechem, e elas diz:

- Vamos filhote, venha com a mamãe - ela continua com a mesma expressão.

por **Mark** Dom Jan 20, 2013 3:43 pm

''Mamãe é o caralho'', logo pensei.
Claro, parecia minha mãe, mas que algo estranho estava no ar, sim estava! percebi isso desde que falei com um leopardo de novo. Muitos estavam caídos, não vi sangue, nem nada, então, foram apenas golpeados... Desde quando mamãe usa bengala? De longe, não era minha mãe... Mas, quem usava bengala? tentava lembrar...
-Ok mãe, o que eles fizeram? te encheram de novo né?
Fui andando como se não soubesse de nada, joguei a pilha em um canto:
-Olha só, o tanto de coisas que eu achei... Bonitas né? da pra fazer um bom show com isso!- Terminei a frase segurando aquela espada. Olhei para mamãe, para ver sua reação.
Ser Dissimulado sempre fora uma vantagem! tanto já sonhei em fazer artes cênicas, eu tinha mais máscaras sociais do que qualquer outra coisa no mundo.
Ainda não estava próximo dela, depois de olhar um pouco, me aproximei mais... E fiquei mais atento, pois alguma coisa poderia acontecer e eu, obviamente, sairia de perto com um salto!
-Que tal a gente fazer uma Luta? como espetáculo? Vai dar bastante grana!
Chegando perto, golpeio a bengala com a espada, se essa pessoa precisava de uma, se desequilibraria na falta de seu utensílio, empurraria a ''Mãe'' com o pé e no final coloco a espada na cara da minha ''Mãe''
-Quem é você? O que fez com a minha mãe?
Lógico, não ataquei, ainda tinha dúvidas se era minha mãe ou não... Mas pelo menos a máscara iria cair nesse momento...
Em circunstâncias normais, eu teria corrido e pedido socorro, mas, alguém estava brincando comigo, e envolvendo minha mãe nisso, e eu não gosto disso! Fora que todos estavam MESMO desmaiados...
Mas algo em minha mente se juntou com um rápido ''clik''.
Espadas, utensílios de batalha, pessoas surradas...
Seja lá o que for, aquele Leopardo, estava me alertando, de que alguma coisa ia feder.

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 4:00 pm

Dissimuladamente o rapaz se aproxima de sua possível mãe, começa um papo descontraído e um movimento rápido joga a bengala da mulher rapidamente com a ponta da espada para esquerda, a mulher ainda consegue ficar de pé, mas o jovem a chuta, derrubando-a e sobe em pulo nela com a espada encostada na garganta da mulher.

-Bem, você é rápido filho, vamos brincar um pouquinho - disse a mulher, mas com isso ela parece desmaiar em suas mãos, o semideus fica esperando alguma reação, mas retira a espada de tão perto da garganta e de repente ela acorda assustada e diz - Filho, aonde estou? estava na minha sala até agora a pouco, conversando com o seu..., com o mago e agora estou aqui. Porque você está em cima de mim, da onde veio está espada? - seu olhar já estava normal outra vez, mas era um olhar de medo.

por **Mark** Dom Jan 20, 2013 4:10 pm

Sim, AQUELA era a minha mãe...
-Alguém parecia estar em você... e te controlou! Mãe, as coisas estão estranhas, um Leopardo falou comigo, e recebi uma carta, falava que era do meu ''Pai'' e apareceu um monte de coisas, tipo aquelas coisa alí ó-Aponto para o Elmo e peitoral E essa espada! E olha só todo mundo! Ta todo mundo caído! E você foi possuída!
Puxo um ar.
-E você estava usando uma...
BENGALA!
A velha estranha! Olhei na pilha de gente, vendo se a velha estava jogada ali no meio das pessoas. Se não estivesse diria:
-Mãe, você viu a vassoureira? Eu não a vi faz um tempo! se não me engano, ela usava uma bengala!
Dou a mão pra mamãe... para levantar ela
-Eu não sei o que esta acontecendo, mas tem um espirito amaldiçoando o circo! Deve ter possuído a vassoureira também! Ou estava nela desde sempre Sei lá! mas você estava usando aquela bengala ali e se não me engano, a vassoureira também usava uma... Pega as facas que quiser de mim, vamos atrás dela! Ver se ela está bem!

Estava doido pra descobrir o que tinha acontecido... olhei para minha mãe e disse:
-A, e desculpe o empurrão...

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 4:37 pm

Após ver que a vassoureira não estava no meio da pilha de pessoas, Mark levanta sua mãe e tenta explicar-lhe o que ocorreu, mas ela não se encontra em condições de andar, pois sente tonturas após ser controlada, o rapaz a senta em um banco próximo e ela diz:

- Meu filho, tem algo que você não sabe sobre seu pai, - diz ela ofegando - mas esta não é a situação apropriada, fique aqui... não vá! Lá fora é muito perigoso - ela segura o braço dele, o olhar dela é uma mistura de medo com uma autoridade materna.

Vocês passam alguns segundos se encarando, não sabendo como agir, até que se ouve uma voz, que parecia de uma senhora que já passava dos 80 anos, cansada, arrastada e ironicamente aconchegante, vinda de lugar algum:

- Vamos lá criança, saia, venha brincar, estou ficando impaciente - disse a voz.

por **Mark** Dom Jan 20, 2013 4:45 pm

Preferi obedecer a minha mamãe u.u
-Eu não to ligando pra sua impaciência u.u - Disse eu para a vós ...que era da velha...
-Se quiser mesmo alguma coisa, vem atrás... prefiro ficar longe de problemas..
Pra piorar no sarcasmo,pego um copo ali do lado, que tinha coquetel pela metade e tomo, cruzando as pernas...
- Eu to de boa aqui...
Claro, estava segurando a espada ainda... Se algo aparece-se e ameaçasse matar-nos, eu iria me proteger... Tacaria o copo de coquetel no que aparecesse e me levantaria.
-Mãe... pega a faca, tente se recuperar...-Falei baixinho para mamãe.
E só agora, me toquei que ela mencionou meu pai... Depois, iriamos ter uma boa conversa. Mas por enquanto, uma macumbeira tava ameaçando nosso circo...
E eu faria de tudo por ele, principalmente hoje, em um dia importante, quando achava que estava tudo em cima, e de repente, tudo foi pra baixo...

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 5:37 pm

O garoto assumi uma posição sarcástica, e zomba da voz que ele escuta. Lá fora se ouve um trovão, o que chama a atenção do garoto para a entrada e ele escuta mais uma vez a voz:

- Ok, você não quer dar o primeiro movimento, então vamos jogar de acordo com as minhas regras... - e uma gargalhada grossa é ouvida.
Um vento forte entra pela tenda, pratos e copos começam a cair das mesas, cadeiras começam a tombar e ouve-se um som de estampido e os corpos começam a flutuar, pareciam fantoches em uma peça, formavam círculos e começavam a girar como fosse uma brincadeira de ciranda e as cabeças que balançavam com o movimento, começavam a explodir de acordo com que se aproximam do menino.

- Bem, gostou disso? - disse a voz da senhora - Vamos ver o que você acha dessa jogada.

O semideus senti um movimento ao seu lado e quando se vira, ele vê que sua mãe estava flutuando da mesma forma que os outros, mas estática e fora do alcance do menino, ela ainda respirava ofegante, mas estava desacordada.

- Vai me enfrentar agora cara a cara? - pergunta a voz de senhora - Ou quer que aconteça o mesmo com ela? - o rapaz vê o nariz da sua mãe começar a escorrer de sangue.

Ouve-se outro estampido e a figura de uma senhora utilizando um vestido longo vermelho escuro e com detalhes de lua minguante feitas de cristais na barra da saia, utilizando o mesmo cajado que você havia visto com sua mãe, seu rosto é infestado de sardas, rugas e cicatrizes em certos pontos, seu nariz era fino e médio, mas seus olhos eram de um tamanho anormal e totalmente negros. Ela sorri com uma boca desdentada para você, com a mesma feição que sua mãe utilizava quando estava sendo controlada.

Feiticeira 3000/300 HP

por **Mark** Dom Jan 20, 2013 6:07 pm

Indiferente... digo...
-Bah, prefiro Funk...
Claro, eu estava morrendo de ódio e preocupação... mas não queria demostrar isso
-Se tu matar minha mãe, de boa, o Circo é meu, agora se tu me matar, não poderei ter ele pra mim na vida.
Claro, foda-se o circo naquelas horas... Continuei a beber o Coquetel para fingir que tava nem ai...
Queria que ela caísse no meu jogo...
-Enfim, tu vai vir aqui ou não? Eu to com preguiça de ir aí ó... E obrigado pelo favor, pode matar, agradeço. Deixo o copo de lado, e ocultamente puxo uma faca

Fico ali de boa... só para ver a reação dela... Mas caso ela não largue o pessoal, aproveito o momento. Ela estava concentrada em sua magia, e provavelmente, querendo ir até o fim... aproveito esse momento para atirar a faca na mulher. E logo após, se levantar... atirar facas era uma questão de mão e não de pés, poderia atirar dali do chão mesmo. Faço isso com toda a agilidade que eu tinha, minha invejável agilidade.

Leia:
Spoiler:

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 6:31 pm

A senhora sorri ao ver a reação do garoto, ao se deparar com os corpos sendo mutilados e com a situação de sua mãe. Ela continua com o encantamento até sobrar somente a bailarina do espetáculo do semideus. Também repara no movimento em que o garoto atira as faca em sua direção, mas não se move, e como ela previa, as adagas a atravessam e ela diz:

- Menino peculiar... sabe mentir bem... mas não sou qualquer uma, não posso ser atingida por estas facas e posso ver o que você esta sentido, pois você deixou eu escolher as regras - e ela fecha os olhos por um segundo e bate levemente o cajado no chão e o corpo da bailarina voa em direção do semideus.

Feiticeira 300/300 HP

por **Mark** Dom Jan 20, 2013 6:37 pm

De pé, ela diz umas palavras... nem espero ela terminar
-Ah, vai se fuder! Saio correndo até a ela (Consequentemente, saindo do lugar para a bailarina passar reto, não vou fingir que a vi) e com a espada em minha mão. Logo supus que aquilo a mataria, cortesia do leopardo falante... Já que minhas armas passavam reto... de alguma forma.
Ao chegar perto dela, tento lhe cortar a cabeça com um golpe em arco com a espada, eu sabia que era veloz e usaria isso a meu favor

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 7:53 pm

O garoto ignorando o corpo da bailarina, avança para a feiticeira, mas devido a distância em que eles estavam, a feiticeira viu o avanço do menino, deu um passo para trás e no momento exato o golpe do semideus foi interceptado pela feiticeira, que colocou seu cajado em defesa. No momento do golpe, ouve-se um som de madeira rachando e o cajado racha aonde a espada acertou, o campista não se afasta o suficiente e leva um golpe de baixo para cima em seu queixo. A feiticeira se afasta e fala rapidamente, enquanto o jovem se recupera da pancada:

- Bem você conseguiu fazer algo em meu cajado, mas nada que interfira muito - Ela bate o cajado no chão novamente e aparece à 5 m de distância do jovem - Não foi como eu planejava - ela fala olhando para o cajado e olha novamente para o semideus com cara de desgosto.

por **Mark** Dom Jan 20, 2013 8:03 pm

Levei um golpe no queixo, isso me causou uma boa dor...
A mulher, de repente, apareceu a 5 metros...
Uma coisa eu notei... Ela não parecia lidar bem com distâncias curtas
Eu estava perto do elmo e do peitoral... Havia se aproximado mais.
Vou até eles e cato o elmo, o peitoral... A foda-se!
Vou correndo até a feiticeira, e chegando perto, atiro meu elmo em direção a cara da mulher,para logo após, me aproximar.
Chegando perto, ao invés de dar algum golpe, sendo que ela poderia se esquivar, seguro um de seus braços e puxo ela com força, jogando-a no chão e fico em cima dela novamente, aperto minha espada no pescoço dela...
-Você vai morrer...só

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 8:26 pm

A tática inusitada de Mark dá certo, mas não como o esperado. Após ele ter acertado a feiticeira no cabeça, ela cai para o lado direito, ele avança rapidamente e sua direção com o intuito de agarra, mas por conta de seu último golpe sofrido, ele ainda não recuperou totalmente os sentidos, então utilizando sua calma em batalha e consegue agir rápido e desce a espada no braço direito da feiticeira, braço que segurava o cajado da mesma, decepando-o.

A feiticeira caí gritando no chão, enquanto Mark vacila para frente. Mas em uma última e desesperada ação, a feiticeira move seu braço esquerdo em direção ao menino, errando-o. Mark olha para ela e sorri, mas vê que a intenção não era acerta-lo com a mão e sim com facas que se encontravam em uma mesa próxima e agora se movia em alta velocidade na direção do menino.

por **Mark** Dom Jan 20, 2013 8:33 pm

Oh! a espada dava certo! precisava de facas feitas daquele material...
Me encontrei em um jogo de tempo...
Por um lado, consegui alguma coisa, a feiticeira queria me golpear? Não... ela estava de mão aberta...
Notei facas vindo em minha direção... Estava perto da feiticeira...
Então, quando elas estivessem próximas, o que não demoraria muitos segundos, eu me abaixaria agilmente, para desviar das facas ao mesmo tempo que dou um golpe em arco com a espada na cabeça daquela macumbeira, aniquilando-a de vez, cortando seu pescoço.
Após notar que as facas passaram, me levanto, e me afasto um pouco daquela doida.

por **Hades** Dom Jan 20, 2013 9:14 pm

O garoto, com toda a sua agilidade, em uma fração de segundos, se abaixa caindo de costas no chão e descendo verticalmente sua espada em direção do pescoço da feiticeira, que não tem mais nenhuma força para desviar e leva o golpe em cheio, a espada finca em seu pescoço e para, pois com o golpe o menino não consegue decapita-la, mas matando-a na hora. E com este movimento de descida ele consegue desviar das facas, mas não perfeitamente, pois uma no meio da caminho consegue fincar-se em sua perna. Uma lacerante sobe por sua perna, ele olha para feiticeira, mas ela não está mais lá, só o que resta é um pó dourado e sua espada deitada ao lado.

Quando ele dá conta de si, ele levanta e senta-se, olha para aonde sua mãe se encontrava e ela estava lá da mesma forma como ele a deixou, antes da velha mostrar-se. Olha também para aonde se encontravam os seu companheiros jogados e eles estão lá intactos, somente desacordados. E a mãe dele chama por ele e pergunta:

- Meu filho o que aconteceu? Um instante você esta aqui ao meu lado e de repente... todo ensanguentado, com uma faca fincada em sua coxa. - Você olha para os lados e vê que as mesas, cadeiras, talheres e copos continuam no mesmo lugar, somente a faca que está em sua perna estava fora do lugar...

Experiência Máxima: 350
Nota: 0,9
Experiência Ganha: 315
Dracmas: 340
Perícia em espadas: +20
Vida: -20
Stamina: -15

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